A Guatemala, coração do mundo maia, por meio do Instituto Guatemalteco de Turismo (Inguat) tem divulgado durante 2012, que o mundo vive seus últimos dias antes do fim de era, conforme consta no calendário maia.
Ainda hoje, os movimentos sociais se posicionam contra os projetos voltados para o monocultivo e o extrativismo voltado à exportação. O recente governo de Otto Perez Molina, na avaliação de Carlos Barrientos, configura-se como de direita, no momento em que as oligarquias não aceitaram sequer as medidas assistenciais do governo anterior, de Álvaro Colom.
Por Pedro Carrano, no Brasil de Fato
O terremoto de magnitude 7,2 na Escala Ritcher, registrado há oito dias na Guatemala, deixou 44 mortes, 25.840 desabrigados e afetou mais de um milhão de pessoas, como informou, nesta quarta-feira (14), as autoridades da Defesa Civil.
O terremoto de 7,4 graus de magnitude que atingiu a Guatemala na quarta-feira (7) deixou ao menos 52 mortos e 150 feridos, enquanto ainda há 22 desaparecidos em meio aos escombros, segundo indicam as últimas atualizações das autoridades.
Nesta quarta-feira (7), um terremoto de magnitude de 7,5 graus na escala Richter provocou a morte de pelo menos 10 pessoas na Guatemala , segundo autoridades locais. O sismo atingiu também o sudeste do México e fez com que autoridades da Nicarágua emitissem um alerta para a possibilidade de um tsunami. Inicialmente, foi reportado que o terremoto tinha magnitude de 7,3.
Os parlamentos de El Salvador e Guatemala debatem projetos de lei destinados a frear os abusos na concessão de empréstimos e nos custos do cartão de crédito. Porém, as iniciativas enfrentam férreas barreiras por parte do setor financeiro.
Por Edgardo Ayula, da IPS
O Ministério Público da Guatemala informou sobre a prisão de nove militares, incluindo um coronel do exército, que são acusados de execução extrajudicial no protesto pacífico de centenas de manifestantes camponeses que deixou oito mortos na semana passada.
Na última quinta-feira (4), o povo Maya K’che’, organizado em 48 territórios de Totonicapán (Guatemala), foi vítima de um ataque por forças de segurança do Estado, que terminou com sete pessoas mortas e 36 feridas.
Ao menos seis pessoas morreram e 40 ficaram feridas em um confronto entre forças do Exército, a Polícia Nacional Civil e camponeses, que protestavam contra o governo. Segundo dados preliminares difundidos nesta sexta-feira (5), os disparos e gases lacrimogêneos lançados provocaram o falecimento dos lavradores Santos Hernández, José Puac, Arturo Sapón, Jesus Caxaj, Jesus Puac e Rafael Batz
A Coordenação e convergência Nacional Maya Waqib'' Kej pediu ao governo guatemalteco a preservar a vida do dirigente indígena Domingo Hernández, intimidado nos últimos meses.
As manifestações protagonizadas nesta terça-feira (5) pela manhã por estudantes do magistério, em virtude de uma "falsa melhora do sistema educativo", tiveram um desfecho violento em Ciudad de Guatemala. Com a chegada das forças anti-motins da Polícia Nacional Civil, comandadas pelo ministro do Interior, Mauricio López Bonilla, estudantes e policiais se enfrentaram. Pelos menos quatro manifestantes e três policiais saíram feridos.
As trabalhadoras de montadoras, também conhecidas como maquiladoras, denunciaram que seus direitos trabalhistas seguem sendo violados e que existe uma evidente discriminação e exploração da mão de obra feminina, afirmações que ficaram registradas na "Declaração de Chimaltenango II”, resultado do III Congresso de Mulheres Trabalhadoras da Guatemala e será entregue à Organização Internacional do Trabalho (OIT).