A peça teatral “Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos, em cartaz no Espaço Sesc, no Rio de Janeiro, traz sons e rostos dos camponeses que ainda vivem na região do Araguaia, no sul do Pará. A partir da história de 12 mulheres que lutaram e morreram na Guerrilha do Araguaia – um dos mais importantes e violentos conflitos armados da ditadura militar brasileira – a atriz Gabriela Carneiro da Cunha idealizou o espetáculo.
A partir da história de 12 mulheres que lutaram e morreram na Guerrilha do Araguaia – um dos mais importantes conflitos armados da ditadura militar brasileira – a atriz Gabriela Carneiro da Cunha idealizou o espetáculo Guerrilheiras ou para a terra não há desaparecidos. A peça estreia no Espaço Sesc, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (3) e fica em cartaz até dia 27 de setembro, de quinta a domingo. Depois segue para São Paulo.
A Comissão de Anistia do Ministério da Justiça julgou 187 requerimentos ligados à Guerrilha do Araguaia, em sessão especial, nessa terça-feira (25), em Brasília. São pedidos de camponeses que teriam sido perseguidos entre os anos de 1967 e 1974, durante os confrontos armados entre militantes do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e as Forças Armadas Brasileiras na região do Rio Araguaia.
A Comissão da Verdade do Pará localizou, com o apoio do sociólogo e professor Alex Costa Lima – filho caçula do sindicalista Raimundo Ferreira Lima, o "Gringo", assassinado em 29 de maio de 1980 – um precioso acervo sendo destruído pela ação do tempo e do poder público: O Museu da Guerrilha do Araguaia, em São Geraldo do Araguaia (PA). O prédio, construído pelo exército, também, está em vias de desabamento.
O relatório final da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro (CEV-Rio), a ser entregue em novembro, vai conter recomendações ao Estado brasileiro sobre as resoluções da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que condenou o Brasil pelos crimes cometidos na Guerrilha do Araguaia. O tema foi debatido na reunião da comissão, nesta sexta-feira (12).
Uma equipe de 20 peritos das áreas de geologia, arqueologia e antropologia forense inicia nesta segunda-feira (8) a primeira expedição deste ano para busca de restos mortais de militantes políticos da Guerrilha do Araguaia, movimento de combate ao regime militar realizado na região amazônica, na década de 70.
Sete vítimas da Guerrilha do Araguaia (1972-1975) já podem enviar os documentos exigidos para que recebam a indenização devida pela União. A reparação financeira decorre da condenação do Estado brasileiro pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, ao entender que o país foi responsável pelo desaparecimento de 62 pessoas durante a ditadura militar.
Cláudio Torres da Silva, um dos combatentes que participaram do comando da ALN e do MR-8 responsável pela captura do embaixador norte-americano, Charles Elbrick, em setembro de 1969, foi encontrado morto nesta segunda-feira (23) em São Paulo. A causa da morte ainda é desconhecida, embora se tenha a informação que Torres já havia sofrido dois casos de Acidente Vascular Cerebral (AVC).
Acaba de vir à luz mais uma obra que se propõe a analisar a Guerrilha do Araguaia. Apesar das lacunas, das interpretações errôneas e das informações falsas, o livro cumpre o importante papel de divulgar acontecimentos relevantes daquela luta armada e denunciar os crimes praticados pela ditadura militar.
Por Osvaldo Bertolino*, no Portal da Grabois
Episódio ignorado à época, devido à censura durante a ditadura militar, a Guerrilha do Araguaia vem se tornando objeto de bibliografia cada vez mais extensa. Araguaia – Histórias de Amor e de Guerra, do jornalista Carlos Amorim, é o sexto livro sobre a luta armada no interior do país, sem contar as obras de circulação regional e as biografias de participantes.
Por Oscar Pilagallo*
Não é todo dia que a história de um negro de quase dois metros de altura, boxeador talentoso, estudioso e guerrilheiro comunista é contada nas telas de cinema do nosso país. Quatro jovens cineastas resgataram a memória deste comandante que se tornou mito na região do Araguaia.
Começou nesta quinta-feira (17) a 38ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. O Filme “Osvaldão”, dos diretores Vandré Fernandes, Ana Petta, Fabio Bardella e André Michiles, estreou no Espaço Itaú de Cinema com sucesso de público e crítica.