Para dizer não ao golpe de Estado que teve seu desfecho nesta quarta-feira (31) com o afastamento definitivo da presidenta legítima Dilma Rouseff, manifestantes seguem saindo às ruas, reivindicando a volta do regime democrático no país. No fim da tarde, cinco capitais promoverão atos contra o impeachment sem fundamentos legais que foi aprovado no Senado.
A coordenadora geral do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), Renata Mielli, lembrou que a partir desta quarta-feira (31) ganha força um novo programa de governo, que começou a se instalar no país desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff. Para a jornalista, a destituição da presidenta pelo Senado nesta quarta (31) deve servir à unificação radical das forças progressistas e populares e ao fortalecimento da mídia independente.
Por Railídia Carvalho
A presidenta Dilma foi definitivamente afastada pelo Senado Federal, apesar de não ter sido provado nenhum crime de responsabilidade. O golpe na democracia afetará profundamente a vida dos trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade e dos brasileiros e brasileiras que mais precisam da manutenção e ampliação dos direitos e das políticas públicas, tanto hoje quanto no futuro.
Por Vagner Freitas*
Um dos articuladores contra o processo de impeachment no Congresso Nacional, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou, através das redes sociais, a decisão do Senado Federal de cassar, nesta quarta-feira (31/08), o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Para Rui, a decisão foi política, autoritária e justificada por uma fome de poder.
Um dos articuladores contra o processo de impeachment no Congresso Nacional, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou, através das redes sociais, a decisão do Senado Federal de cassar, nesta quarta-feira (31/08), o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Para Rui, a decisão foi política, autoritária e justificada por uma fome de poder.
Um dos articuladores contra o processo de impeachment no Congresso Nacional, o governador da Bahia, Rui Costa (PT), comentou, através das redes sociais, a decisão do Senado Federal de cassar, nesta quarta-feira (31/08), o mandato da presidenta Dilma Rousseff. Para Rui, a decisão foi política, autoritária e justificada por uma fome de poder.
A União Nacional dos Estudantes (UNE) entidade que há décadas luta em defesa da democracia e do povo brasileiro, lançou uma nota nesta quarta-feira (31) reafirmando seu posicionamento em não reconhecer o governo golpista de Michel Temer. A presidenta Dilma Rousseff foi afastada definitivamente da presidencia em votação que ocorreu no Senado nesta quarta-feira (31).
Depois da aprovação do impeachment da presidenta Dilma Rousseff pelo Senado, a senadora do PCdoB, Vanessa Grazziotin, afirmou que tirar a petista do poder não é constitucional.
Foi de indignação a reação de lideranças do movimento social brasileiro à destituição da presidenta Dilma Rousseff nesta quarta-feira (31) pelo Senado Federal, por 61 votos a 20. Mas não houve surpresa. De acordo com representantes do movimento estudantil, LGBT, centrais de trabalhadores e movimento de mulheres, o julgamento tinha cartas marcadas. Na opinião deles, o golpe abre o caminho para a retirada de direitos sociais e trabalhistas.
Por Railídia Carvalho
O professor emérito da USP, Dalmo Dallari, afirmou em entrevista ao Portal Vermelho, que a aprovação do impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31), representa um retrocesso para a democracia.
Por Dayane Santos
A presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Carina Vitral, e a presidenta da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), Camila Lanes, somam forças aos manifestantes que prestam apoio à presidenta Dilma Rousseff, no Palácio da Alvorada, e que também lutam contra o golpe jurídico, parlamentar e midiático que chega ao seu desfecho no Senado nesta quarta-feira (31).
Quando ela era presidente, o governo de Dilma Rousseff nem sempre gerou solidariedade entre as feministas. Houve muitas vezes uma linha marcada entre aqueles que tentaram trabalhar com seu governo no desenvolvimento de melhores políticas públicas e aqueles que rejeitaram seu governo, citando a falta de avanços em direitos reprodutivos, na esfera política e na educação durante seu mandato.
Ani Hao, no The Guardian