O jornal britânico Financial Times diz acreditar que o impeachment da presidente Dilma Rousseff pode ser apenas o começo de mais problemas para o Brasil.
Em coletiva de imprensa nesta quinta-feira (14), o ministro da Advocacia-Geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que o governo encaminhou pedido de mandado de segurança junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra o processo de impeachment. Ele enfatizou que a ação diz respeito apenas ao procedimento do caso. O recurso será relatado pelo ministro Edson Fachin.
Os olhos do mundo estão voltados para Brasília, focados na votação do impedimento da presidenta Dilma Rousseff. Um processo sem crime de responsabilidade e coordenado por Eduardo Cunha, réu na Lava Jato. A TV Vermelho acompanhará, até domingo (17), os debates, manifestações e disputa em torno da defesa da democracia e contra o golpe. #VermelhoContraOGolpe
Em todo o Brasil, a onda do movimento pela democracia cresce diariamente. A partir desta quinta-feira (14) até o próximo domingo (17), diversas marchas, acampamentos, vigílias, debates, atividades culturais e políticas ocorrerão em todos os estados, demonstrando que grande parcela da população rechaça a tentativa de golpe de estado, que se faz presente com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
O juiz maranhense Márlon Reis, idealizador da Lei da Ficha Limpa, afirmou que o impeachment da presidenta Dilma Rousseff é incabível tanto constitucional quanto politicamente. “Não há fundamentos para que possa ser sequer cogitado”, disse.
A Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) pedindo a anulação do processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff, argumentando que o processo contém "vícios" que impedem sua continuidade.
Ele costumava dizer que tinha escolhido os rumos do “Direito”, pois queria “fazer justiça” no caso de seu pai, o qual já se arrastava por mais de 20 anos sem que os assassinos cumprissem suas respectivas penas.
Um episódio mal conhecido da história republicana ocorreu em 1954 mas ficou eclipsado pela crise final do governo de Getúlio Vargas, que terminou em 24 de agosto daquele ano, com o suicídio do presidente.
Por José Carlos Ruy
É golpe. Denunciou a presidenta Dilma Rousseff por diversas vezes desde o início das manobras para aprovar um pedido de abertura do processo de impeachment. Na segunda-feira (11), a máscara dos golpistas caiu com o áudio vazado de um discurso do vice-presidente, Michel Temer (PMDB), como se o impeachment já tivesse sido aprovado pela Câmara dos Deputados.
Por Dayane Santos
A movimentação pelo golpe de Estado em curso no país chegará em seu ápice neste domingo (17), quando o processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff será votado no plenário da Câmara dos Deputados. Contrários ao processo ilegítimo da direita para tomar o poder a qualquer custo, milhares de brasileiros sairão às ruas para dizer basta ao clima de 3º turno imposto ao país, que impede a presidenta de exercer o seu mandato desde que foi reeleita.
Líder da Bancada Comunista aponta manobras do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para aprovar o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
Durante o Encontro da Educação pela Democracia nesta terça-feira (12), no Palácio do Planalto, o ministro de Ciência e Tecnologia, Celso Pansera (PMDB), questionou o motivo do impeachment se não há crime contra a presidenta Dilma Rousseff e criticou o discurso vazado pelo vice-presidente Michel Temer.