Conta de luz subiu 1,95% apenas em junho. No acumulado em 12 meses, a alta da energia elétrica residencial é de 14,20%.
Segundo o Dieese, o salário mínimo necessário para as despesas com alimentos básicos deveria ser R$ 5.421,84. Ou 4,93 vezes o piso nacional.
Caso a previsão se confirme, a inflação encerrará o ano 0,82 ponto percentual acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), que é de 3,75%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. O teto, portanto, é 5,25%.
É o pior resultado para negociações coletivas desde que o Dieese começou a fazer o acompanhamento, em 2018.
Inflação generalizada diminui poder de compra já limitado do auxílio emergencial de Paulo Guedes e Jair Bolsonaro.
Para ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, auxílio de R$ 150 não cumpre papel de mitigar a crise sanitária e a fome.
O BC também vê um pico de inflação no mês de agosto, com o IPCA atingindo variação de 8,5% em 12 meses.
Dados do IBGE mostram a inflação de maio como a maior do mês em 25 anos, resultado para o qual muito colaborou a tarifa de energia elétrica, inserida no grupo Habitação
Taxa básica de juros passou de 3,5% para 4,25% ao ano, o que deve desestimular produção, consumo, emprego e renda, para controlar a inflação.
O PIB cresceu 1,2% no 1º trimestre, mas país registrou 14,8 milhões de desempregados e queda de 10% da renda média domiciliar
O INPC, índice que mede a inflação para rendas familiares entre um e cinco salários mínimos, variou 0,96% em maio e 8,9% em 12 meses.
Energia elétrica, gás de botijão, gasolina e alimentação estão entre os itens que contribuíram para a alta recorde.