Terminou nesta sexta-feira (14) a jornada de votações do 11º turno das eleições presidenciais e 4º turno das eleições dos conselhos municipais urbanos e rurais da República Islâmica do Irã, depois de os colégios eleitorais terem mantido suas portas abertas desde as 8 horas da manhã, horário local.
Os colégios eleitorais do Irã foram abertos nesta sexta-feira (14) para a celebração da 11ª rodada das eleições presidenciais e a quarta rodada das municipais, às que comparecem cerca de 50,5 milhões de iranianos, que votarão por seus candidatos para um período de quatro anos de governo.
Quando o aiatolá Ruhollah Khomeini morreu, em 1989, muitos analistas previram (ou desejaram) o fim da revolução iraniana, que, dez anos antes, tinha removido o funesto regime do Xá Reza Pahlevi, sustentado pelo Ocidente (aqui entendido como Estados Unidos e Europa). Naquele ano de 1989, havia se esboroado o regime soviético, fator que ainda mais estimulava os analistas de ocasião naquela miragem, sobretudo os mais excitados que previam o fim da história.
São oito os candidatos à Presidência no Irã que acontecerá no dia 14 de junho. Dos 686 pedidos de candidatura, apenas 8 foram aceitos pelo Conselho dos Guardas da Revolução. O mandato presidencial tem duração de quatro anos passível de uma única renovação. Ahmadinajed completa seu segundo mandato tendo seu candidato preferido vetado nestas eleições. As mulheres assim como jovens acima de 18 anos têm direito à voto.
Por Assad Frangieh, no blog Oriente mídia
A democracia é resultado de um contrato social que coordena as relações entre o indivíduo e a sociedade. Se determinado povo se comporta conforme orientações religiosas, neste caso, a religião exerce papel central no contrato social. Isso acontece na sociedade teocrata iraniana.
Por Ali Mohaghegh*, Opinião na Folha de S.Paulo
Cerca de 50,5 milhões de eleitores iranianos estarão aptos a votar no próximo dia 14 para escolher o novo presidente, que sucederá Mahmoud Ahmadinejad. As eleições presidenciais no Irã envolvem oito candidatos. Os concorrentes tiveram os nomes submetidos ao Conselho de Clérigos (religiosos) do país, que reduziu o número de candidatos de 700 para oito.
Consulte as elites ocidentais – ah, que tempos, aqueles, no século 17, quando o crescimento das potências marítimas europeias levou ao colapso o comércio das caravanas e ao fim da Rota da Seda; e a Europa encontrou meio mais barato (e mais seguro) para os negócios entre Oriente e Ocidente.
Por Pepe Escobar, no Asia Times Online
O embaixador iraniano no Líbano Qazanfar Roknabadi deu declarações nesta sexta-feira (31) em Beirute, capital libanesa, à emissora da Arábia Saudita Al-Arabiya, tratando da crise na vizinha Síria. Além disso, falou do importante papel do Irã para a unidade islâmica, abordando a instrumentalização deste tema por grupos rebeldes armados que espalham a violência.
O ministro persa do Petróleo Rostam Qasemi afirmou nesta quinta-feira (30) que a República Islâmica do Irã sempre esteve a favor do equilíbrio nos mercados mundiais de petróleo. Ao chegar em Viena, capital da Áustria, para assistir à 163ª reunião da Organização de Países Exportadores de Petróleo, (Opep), o ministro recordou que a agenda a tratar nesta sexta-feira (31) é um estudo do mercado mundial de petróleo.
O candidato presidencial iraniano Ali-Akbar Velayati disse na terça-feira (28) que considera muito importantes as relações entre o Irã e a China.
“A aprovação de uma resolução que obriga os Estados Unidos a apoiar o regime israelense em um eventual conflito com o Irã carece de legitimidade e é contrária às normas internacionais”, declarou nesta terça-feira (28) o ministro de Defesa iraniano, General da Brigada Ahmad Vahidi. O Senado dos EUA aprovou uma resolução, há uma semana, que estabelece a Washington a obrigação de respaldar qualquer ação militar de Israel contra o país persa, sob o pretexto da “autodefesa”.
Durante uma reunião nesta terça-feira (28) com os vice-ministros de Relações Exteriores do Equador, Ángel Enrique Arias, da Bolívia, Juan Carlos Alurralde Tejada, e o venezuelano David Velásquez, o chanceler do Irã Ali Akbar Salehi disse ser importante a posição da América Latina e a forte presença dos países latino-americanos nos assuntos internacionais. O ministro expressou a sua esperança de que a América Latina desempenhe um papel responsável com respeito à crise na Síria.