Cientistas políticos expõem há muito quão destrutiva pode ser – e assim se evidencia – a insistência dos sucessivos governos de Israel em arbitrariamente deslegitimar o Hamas, no governo de Gaza, enquanto ator político. A retórica israelense pressupõe, em definitivo, que a resistência palestina consiste de “atividades terroristas” contra Israel, para justificar massacres como o atual, manter o cerco a Gaza e a ocupação da Palestina.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O escritor e jornalista pernambucano Urariano Mota, em sua coluna Prosa, Poesia e Política, fala sobre os conflitos na Palestina. “Nesta última quarta-feira (6), enquanto se dava um cessar-fogo precário, um intervalo do massacre dos palestinos pelo Estado de Israel, o mundo lembrou os 69 anos da explosão da bomba atômica em Hiroshima. Mas que coincidência, poderíamos dizer, se na história houvesse coincidências”, disse. Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho
O Irã reiterou o seu pedido para que os líderes israelenses sejam julgados como criminosos de guerra pelo Tribunal Penal Internacional, em razão da morte de centenas de crianças durante os ataques militares engendrados por Israel contra os palestinos na Faixa de Gaza.
O presidente da Confederação Israelita do Brasil, Claudio Lottenberg, publicou nesta Folha um artigo instigante. O título embute uma premissa fundamental: "Antissionismo é antissemitismo". Trata-se de conveniente cláusula para interdição do debate: não seria possível confrontar as ideias de Theodore Herzl sem se confundir com os que levaram seis milhões de judeus ao extermínio.
Por Breno Altman*
O fim de uma “trégua” de três dias, na manhã desta sexta-feira (8), é marcado por mais ataques aéreos de Israel à Faixa de Gaza, com a morte de uma criança de 10 anos. Embora as tropas em terra e os tanques tenham sido retirados, os bombardeios foram retomados sob o pretexto de foguetes terem sido lançados – e interceptados – de Gaza a Israel. As negociações para um “cessar-fogo” prolongado fracassaram, já que o governo israelense propunha, fundamentalmente, a rendição dos palestinos.
Gideon Levy integra a comissão editorial do importante jornal israelense Haaretz (A Terra). Não se trata do diário local mais lido, mas sim do mais antigo, fundado em 1918, três décadas antes do próprio Estado de Israel. Levy tem sido ameaçado por suas opiniões contrárias ao massacre dos palestinos. Não pelo governo ou pelo Exército – afirma, em entrevista ao Vermelho – mas pelos próprios israelenses que garantem apoio a mais uma ofensiva contra Gaza.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O primeiro-ministro Benjamin Netanyahu pediu a parlamentares dos Estados Unidos que ajudem Israel a rebater as acusações de crimes de guerra durante a operação de um mês em Gaza, relatou o New York Post, nesta quarta-feira (6).
A sina das palavras mais generosas é a promiscuidade. Até os interesses mais perniciosos buscam se camuflar com discursos pela justiça, a democracia e a paz.
Por Breno Altman*, em Opera Mundi
A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) divulgou um novo relatório, nesta quarta-feira (6), sobre os resultados da ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza. No mesmo dia, o representante palestino na Organização das Nações Unidas, Riyad Mansour, instou o Conselho de Segurança a adotar uma resolução sobre o massacre dos palestinos. Em menos de um mês de bombardeios, a OLP estima que 1.875 pessoas foram mortas – cerca de 400 são crianças – e 9.567 feridas.
O parlamentar conservador britânico Andrew Mitchell disse, nesta quarta-feira (6), que um embargo de armas deveria ser imposto a Israel devido ao massacre dos palestinos na Faixa de Gaza. Mitchell, que foi secretário para desenvolvimento internacional, também condenou os repetidos ataques das forças israelenses contra escolas das Nações Unidas no território. No início da semana, a Espanha, um grande parceiro comercial de Israel no setor militar, anunciou a suspensão da venda de armas ao país.
O comitê forjado pela Chancelaria, o Ministério da Defesa e a Advocacia Geral Militar do Exército de Israel escalou o premiê Benjamin Netanyahu na campanha para rebater as denúncias de crimes de guerra, perpetrados em quase um mês de bombardeios contra a Faixa de Gaza. Netanyahu deu declarações à imprensa estrangeira nesta quarta-feira (6) dizendo "lamentar" a morte de civis palestinos, cerca de 80% das quase 1.900 vítimas fatais da sua ofensiva.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O editor do Portal Vermelho, José Reinaldo, em sua coluna “Ponto de Vista”, fala sobre o apoio incondicional do governo dos Estados Unidos a Israel mesmo diante do massacre na Faixa de Gaza. “O financiamento dos EUA ao sistema antimísseis israelense é apenas um detalhe no conjunto da assistência militar que a superpotência imperialista fornece a Israel”, disse.
Por Ramon de Castro, para a Rádio Vermelho