O vice-ministro de Relações Exteriores de Israel Danny Ayalon participou de um clipe de propaganda para promover a relação judia com a cidade de Jerusalém. O clipe mostra a Cúpula da Rocha, da mesquita de Omar, também associada à importante mesquita Al-Aqsa, desvanecendo gradualmente, para dar lugar ao Templo de Salomão, judeu, no seu lugar. O Ministério de Relações Exteriores havia proibido a divulgação de uma versão anterior, em que a Cúpula era demolida e o Templo era posto em seu lugar.
O chefe do governo islâmico da Faixa de Gaza, Ismail Haniyeh, conclamou o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, a parar as negociações de paz com Israel.
Eu estava ouvindo o discurso do primeiro-ministro [Benjamin Netanyahu] pelo rádio, nesta quarta (16), no Knesset [Parlamento], pela ocasião do 18º aniversário (no calendário hebraico) do assassinato do [ex-premiê Yitzak] Rabin, e me surpreendeu o quão longe podemos ir nesse país. Bibi Netanyahu está agora dando sermões sobre as lições da morte de Rabin. E ninguém diz nada.
Por Larry Derfner*, na +972 Magazine
Em coordenação com as autoridades israelenses, a União Europeia está prestes a apresentar uma solução que permitiria às instituições israelenses baseadas ou que lucram com a ocupação a gozarem dos financiamentos europeus, de acordo com uma notícia do jornal israelense Ma’ariv, desta quinta-feira (17). Em julho, o bloco havia formulado diretivas que proibiam ou dificultavam o financiamento dessas instituições.
Com o pasar dos dias, se intensificam as demandas, tanto dentro como fora das fronteiras palestinas, para denunciar os crimes do regime israelense e apoiar os cidadãos destes territórios. O primeiro-ministro palestino, Ismail Hanieh, exigiu aos líderes dos países árabes e muçulmanos que apoiem Jerusalém e a mesquita de Al-Aqsa, que vem sendo palco de confrontos entre palestinos e israelenses.
Importantes atores israelenses têm pressionado o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu contra qualquer concessão aos palestinos, no contexto das negociações retomadas em julho. As conversações já estão em um impasse, embora essa rodada deva durar ainda mais meio ano. Entre os principais temas na agenda estão a definição das fronteiras e o fim da construção de colônias israelenses em territórios palestinos, que têm sido impedidos por ministros e grupos de pressão sionistas em Israel.
O regime israelense pediu aos países ocidentais que não revoguem as sanções contra a República Islâmica do Irã, até que o país demonstre o desmantelamento do seu programa nuclear. Finalizando a reunião com o Grupo 5+1 (Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, membros do Conselho de Segurança, mais a Alemanha), nesta quarta-feira (16), o governo persa, por outro lado, reiterou seu compromisso com a diplomacia sobre o assunto e pediu uma mudança de postura do Ocidente.
O jornal israelense Ma’ariv publicou declarações sem precedentes do líder do partido direitista Yisrael Beiteinu, Avigdor Lieberman, sobre uma proposta do governo de Israel para a devolução dos territórios sírios de Golã ao governo do presidente Bashar al-Assad, semanas antes da eclosão da guerra civil no país. A matéria é desta segunda-feira (14).
O jornal britânico de medicina The Lancet publicou um estudo que afirma haver forte possibilidade de o antigo presidente palestino, Yasser Arafat, falecido em 2004, ter sido envenenado pelo elemento radioativo polônio 210. A mesma conclusão havia sido alcançada através de uma investigação conduzida pela emissora árabe Al-Jazeera, em 2012. Ainda assim, o jornal israelense Ha’aretz publicou um artigo, nesta segunda-feira (14), em que afirma que a morte de Arafat continua “um mistério”.
É importante que os analistas sejam absolutamente precisos em suas deliberações e dados se querem reter alguma credibilidade. Da mesma forma, é importante para a análise em si não serem feitas para favorecer um grupo ou o outro. Digo isto porque minha análise sugere que Israel pode explorar o estado de confusão na região e invadir a Península do Sinai [egípcia] para anexar o território que já ocupou. Isso pode perturbar alguns, mas precisa ser dito.
Por Abdul Hamid Omran*, no Middle East Monitor
O presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, disse à televisão palestina, no fim desta semana, que está considerando apelar ao Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) e outras instituições da organização contra o que chamou de “violações israelenses graves, especialmente em Jerusalém e no Monte do Templo [como chamado pelos judeus o espaço onde hoje está a mesquita de Al-Aqsa]”.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, insistiu novamente no reconhecimento de um Estado israelense judeu, e que os palestinos abram mão do direito de retorno dos refugiados. Durante um discurso na Universidade Bar-Ilan, Netanyahu descreveu a sua percepção sobre a impossibilidade de uma solução de dois Estados, e disse que até o reconhecimento dos palestinos não seria o suficiente para qualquer semelhança com a paz, de acordo com o portal Middle East Monitor, nesta sexta-feira (11).