Enquanto estamos acostumados às realidades na ocupação israelense da terra palestina sendo excluídas das emissões da BBC, uma tendência nova, alarmante e muito real emergiu: aquela em que o sentimento pró-palestino é ativamente censurado pela emissora.
Por Amena Saleem*
O primeiro-minstro da Jordânia, Abdullah al-Nusour, anunciou nesta segunda-feira (19) que o seu país decidiu prosseguir com a primeira fase de construção do canal que ligará o Mar Morto (de que as águas devem secar completamente até 2050) com o Mar Vermelho. A Jordânia é listada entre os países mais pobres em recursos aquíferos.
O astro do Pink Floyd, Roger Waters, publicou uma esperada carta na qual insta seus colegas do "rock and roll" a boicotar Israel. Na missiva, Waters explica que participa há sete anos da campanha Boicote, Desinvestimento e Sanções contra o sistema israelense de ocupação, colonização e apartheid. Igualmente, o músico britânico assinala que refletiu sobre a publicação desta carta durante os últimos meses, informa o portal The Electronic Intifada.
Na semana passada, a televisão israelense noticiou sobre um assunto estrutural da sociedade em Israel, ao tratar da situação financeira dos seus soldados, em um país em que todos os cidadãos são obrigados a prestar serviço militar (e uma população formada completamente de soldados, assim sendo), com a exceção, talvez temporária, já que debatida, dos judeus ortodoxos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Jonathan Pollard é um israelense que está cumprindo sentença de prisão perpétua nos Estados Unidos, acusado de espionar o país a favor de Israel. Ele quebrou o silêncio que vem mantendo há 28 anos, nesta sexta-feira (16), ao publicar um artigo altamente crítico no jornal Jerusalem Post, para condenar a decisão do governo de Israel de libertar prisioneiros palestinos, no contexto das negociações de paz.
Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido e movimento de resistência islâmica do Líbano, Hezbolá, emitiu uma advertência nesta quinta-feira (15) contra Israel, ao afirmar que a Resistência impedirá qualquer invasão da fronteira, da forma que achar necessário. Nasrallah também fez declarações sobre as circunstâncias à volta da invasão israelense desta semana, na região de Labbouna, combatida pelo Hezbolá, e revelou detalhes sobre a Guerra de Julho, de 2006.
Os altos cargos libaneses condenam o atentado terrorista desta quinta-feira (15) no subúrbio da capital, Beirute, que deixou 24 mortos e mais de 300 feridos. As autoridades dizem acreditar, de forma unânime, ser evidente o envolvimento do regime israelense no ato violento, que aconteceu no sétimo aniversário desde o fim da “Guerra de Julho”, de 2006, de Israel contra o Líbano.
Forças do regime israelense voltaram a demolir, nesta quinta-feira (15), a aldeia beduína de Al-Araqib, no sul da Cisjordânia palestina. A destruição acontece pela 45ª vez, e é realizada por militares, com tratores e escavadeiras. Tanto a demolição de casas palestinas quanto a construção e expansão de colônias israelenses na Cisjordânia e em Jerusalém Leste têm sido condenados, inclusive pelo secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, como determinantes para um fracasso das negociações de paz.
Israel merece ser expulso da Organização de Nações Unidas (ONU) por suas constantes agressões a Palestina, afirmou em Manágua, capital nicaraguense, o ex-presidente da Assembleia Geral da organização, Miguel D'Scoto.
O Comitê Político da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), liderado pelo presidente Mahmoud Abbas, reúne-se nesta quinta-feira (15), em Ramallah, Cisjordânia. O objetivo da reunião foi discutir o progresso nas negociações com Israel, reiniciadas em julho, segundo o porta-voz da presidência, Nabil Abu Rudeineh. Abbas encontrou-se também com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon. Nesta quarta (14), foram liberados 26 prisioneiros palestinos, o que deu otimismo ao governo.
A segunda rodada de negociações entre as equipes de negociação de Israel e da Autoridade Nacional Palestina terminou nesta quarta-feira (14) à noite, após cinco horas de discussões. Uma autoridade israelense disse que a reunião foi longa e séria, e que os dois lados marcaram um terceiro encontro para os próximos dias. Apenas palestinos e israelenses participaram, sem um enviado dos Estados Unidos, que têm mediado as negociações e também os processos passados.
Palestinos e israelenses celebraram na tarde desta quarta-feira (14) a segunda rodada de negociações de paz, em um momento que o ministro israelense da Habitação revelou a decisão do regime de construir mais milhares de casas ilegais nos territórios ocupados.