Às vésperas da sua primeira visita oficial a Israel, na próxima semana, o presidente dos EUA Barack Obama declarou que a sua mensagem ao primeiro ministro de Israel, Benjamin Netanyahu será a mesma de antes: a preferência pela diplomacia, com o Irã, sobre o seu programa nuclear. Porém, esta não é a sua postura preponderante.
As forças israelenses fizeram uma grande operação, nesta quinta-feira (14), em que prenderam ao menos 31 civis palestinos na Cisjordânia, de acordo com fontes da segurança palestina e testemunhas nos locais.
Para envolver-se em ações de solidariedade aos palestinos, você, antes, tem de aceitar que os judeus seriam especiais; e que o sofrimento dos judeus seria mais sofrimento que o de qualquer outro povo; e que os judeus seriam povo escolhido; e que o Holocausto dos judeus teria sido o pior de todos os genocídios que a humanidade conheceu; e que o antissemitismo seria racismo mais vil que todos os racismos vis que a humanidade conheceu. E por aí vai.
Por Gilad Atzmon, no Counterpunch
Em discurso no Parlamento Europeu, nesta terça-feira (12), o presidente de Israel Shimon Peres tratou dos assuntos que disse “afligirem” o seu país, no Oriente Médio, como a questão Palestina, o Irã e a Síria, temas em que encontra apoio incondicional nos discursos de ingerência imperialista da Europa e dos EUA.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O presidente israelense Shimon Peres compareceu perante o Parlamento Europeu nesta terça-feira (12), onde iniciou seu discurso com uma introdução dramática da sua vida de emigrado à “terra prometida”, ainda em 1934. Mais uma vez, o tom vitimizado sobre a história é a marca do discurso de um oficial do governo de Israel.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Uma corte israelense em Jerusalém rejeitou nesta terça-feira (12) um recurso do parlamentar palestino Ahmad Attoun contra a sua prisão, e emitiu uma ordem para que ele seja mantido sob “detenção administrativa” por seis meses, de acordo com um grupo de apoio aos prisioneiros.
Apesar da ferocidade, os confrontos de sexta-feira (8) no nobre santuário de Al-Aqsa não formaram manchetes internacionais. O virtual blecaute noticiário foi indicativo das atitudes que prevalecem em relação a Jerusalém como um todo. E oficiais palestinos argumentam, corretamente, que até a mídia árabe foi cúmplice dessa negligência.
Por Daud Abdullah*
As forças de ocupação prenderam nesta segunda-feira (11) seis cidadãos das províncias de Belém, Jenin e Hebron. Já no domingo (10), também 11 palestinos tinham sido presos por soldados israelenses; entre os presos, incluem-se adolescentes de Jerusalém.
O presidente francês, François Hollande, em uma coletiva de imprensa feita em conjunto na última sexta-feira com seu homólogo israelense Shimon Peres, abordou diversos temas regionais relacionados com a Síria, o Líbano e a Palestina, ao tempo em que enfatizou que as sanções anti-iranianas continuarão.
Mais de 75 palestinos foram vítimas de um ataque israelense à Mesquita Al-Aqsa (em Jerusalém), durante as orações desta sexta-feira (8); uma das pessoas ficou gravemente ferida. Soldados israelenses dispararam também contra palestinos no norte da Faixa de Gaza.
Os maus-tratos a menores palestinos no sistema de detenção militar israelense é "generalizado, sistemático e institucionalizado", afirma o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no relatório divulgado nesta quarta-feira.
Um oficial dos Estados Unidos indicou, nesta quinta-feira (7), que o presidente Barack Obama não proporá uma “iniciativa de paz” assertiva para o Oriente Médio durante a sua visita a Israel, no final de março.