A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) avaliou, em nota, que, para o Brasil voltar a crescer, precisa de juros reais menores e mais investimentos. “Não vemos empenho nenhum do governo em investir na retomada da economia, com o fomento de investimentos públicos e privados, para assim estimularmos a geração de emprego e reaquecermos nossa economia”, diz o texto.
O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco do Central anunciou, nesta quarta (6), mais um corte na taxa básica de juros, a Selic, que foi de 7,5% para 7% ao ano. Trata-se do patamar mais baixo desde 1986, mas o Brasil se mantém com um dos países com maior juro real (descontada a inflação) do mundo. Está em quarto lugar no ranking. Os sucessivos recuos não têm sido suficientes para animar a economia, que patina com uma variação do PIB de 0,1% no último trimestre.
Taxa básica deve cair amanhã para seu menor nível histórico, mas indicadores não autorizam discurso ufanista do governo sobre retomada, em um país profundamente desigual.
A divulgação do documento “Ajuste justo” elaborado pelo Banco Mundial (BM) pretendia cumprir um importante papel de ampliar o espectro de apoio político à política do desmonte do Estado e da destruição das políticas sociais. O estudo havia sido encomendado ao BM ainda em 2015, pelo então Ministro da Fazenda de Dilma Roussef, Joaquim Levy.
Por Paulo Kliass*
O Ministério da Fazenda acaba de divulgar o Relatório Mensal da Dívida Pública Federal, com informações atualizadas até o mês de setembro. O documento é importante para quem pretende acompanhar a evolução dos níveis e do padrão de endividamento do Estado brasileiro.
Por Paulo Kliass*
Apesar de o Brasil continuar dono de umas das taxas de juros reais (descontada a inflação) mais altas do mundo, o presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, reiterou nesta segunda (2) que a instituição tende a optar por um corte menor na Selic, na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), este mês.
Em determinado momento de sua entrevista à TV 247, o economista Ladislau Dowbor, professor da pós-graduação da PUC de São Paulo, sublinha a importância do que está em discussão. "Isso não sai no Fantástico" diz, esclarecendo os caminhos empregados pelos grandes bancos do país para se apossar de fatias cada vez maiores do PIB a partir da recessão promovida pela política econômica de Michel Temer-Henrique Meirelles.
Durante os dias 5 e 6 de setembro o Conselho de Política Monetária (Copom) deverá realizar sua 209ª Reunião Ordinária. Como acontece a cada 45 dias, os integrantes da diretoria do Banco Central do Brasil assumem um uniforme distinto e debatem a respeito das diretrizes de política monetária do governo. Em particular, os diretores travestidos de conselheiros decidem quanto ao patamar da taxa oficial de juros, a Selic.
Por Paulo Kliass*
Antonio Corrêa de Lacerda, “personalidade econômica do ano” de 2016, explica o impacto da Medida Provisória 777 para o Brasil. A MP está em apreciação no Senado Federal e pretende alterar o mecanismo de crédito ao setor privado.
O que justifica o aumento da dívida pública no Brasil? Em artigo para o Nocaute, do jornalista Fernando Morais, o ex-ministro José Dirceu explica por que pagamos juros sobre juros, alimentando a maior e mais escandalosa concentração de renda, apropriada de 90% de brasileiros pelos bancos e financeiras.
O presidente da AFBNDES (Associação de Funcionários do Banco Nacional do Desenvolvimento), Thiago Mitidieri, afirma que a TLP (Taxa de Longo Prazo) atende a interesses do mercado financeiro e representa uma agenda “alienígena” para a instituição.
Por Camila Racanicci, do Poder 360
"Brasil se organiza para que os rentistas continuem tendo a garantia de receber regularmente os recursos que esperam, e a economia real continua paralisada", diz diretor técnico do Dieese.