Ao menos 25 pessoas morreram e 150 ficaram feridas em duas explosões nesta terça-feira (19), no sul de Beirute, capital libanesa, com o objetivo de atacar a embaixada do Irã. Segundo analistas no país, a representação persa foi um alvo por sua ligação com o partido libanês de resistência Hezbollah e com o presidente da vizinha Síria, Bashar Al-Assad.
Quando a notícia circulou, há alguns dias, sobre a vinda a Beirute [capital do Líbano] do chefe do birô político do Hamas [movimento de resistência islâmica da Palestina], Khaled Meshaal, para participar de uma conferência sobre Jerusalém, muitos interpretaram o passo como parte de uma melhoria das relações com o Hezbollah [partido da resistência libanesa], depois de a crise síria ter causado uma tensão entre os dois movimentos de resistência.
Por Amal Khalil*, no portal Al-Akhbar
O Partido de Deus (Hezbolá) do Líbano aprovou nesta segunda-feira (14) em Beirute, integrar um gabinete composto de nove ministros das coalizões 8 de Março e 14 de Março e seis centristas.
Dois membros do Hezbolá, partido xiita libanês, foram mortos neste sábado em um tiroteio com sunitas armados em Baalbek, a maior cidade do leste do Líbano. A informação foi divulgada pela AFP citando como fonte os serviços de segurança.
O presidente do Líbano, Michel Suleiman, tachou de “infundadas” e “irreais” as acusações de que houve transferência de armas químicas da Síria para o seu país. Suas declarações foram dadas em Nova York, nesta quinta-feira (26), no contexto dos debates gerais entre chefes de Estado, na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas. O conflito na Síria e a busca por uma solução tem sido um tema recorrente nos discursos, que tiveram início na terça (24).
A mídia ocidental tem duplo padrão quando se trata de “terrorismo”. Dentro de horas, após duas bombas terem sido detonadas na Maratona de Boston, em abril, muitos na mídia tinham batizado o evento de “ataque terrorista”. Entretanto, o atentado do dia 15 de agosto em Rouweiss [subúrbio da capital libanesa, Beirute], que mataram ao menos 24 pessoas, é uma “explosão” que ocorreu em um “bastião do Hezbolá”.
Por Yazan al-Saadi*
Aviões da Força Aérea israelense atacaram um local militar da Frente Popular pela Liberação da Palestina em Naameh, no sul de Beirute (capital do Líbano), nesta sexta-feira (23), de acordo com a Agência Nacional de Notícias libanesa, citada pela emissora Al-Manar.
Ao menos 13 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas em duas explosões na cidade de Trípoli, no norte do Líbano, nesta sexta-feira (23), de acordo com testemunhas locais e fontes da segurança. Os atentados, que pareceram coordenados, aconteceram fora de duas mesquitas, enquanto as orações islâmicas de sexta-feira terminavam. A missão da ONU presente no país teria avisado o Exército libanês sobre os planos para outros dois atentados recentes.
Enquanto o número de mortos causados pela explosão de um carro-bomba no subúrbio da capital do Líbano, Beirute, sobe para 27 pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde libanês, a Diretoria-Geral da Segurança informou, neste domingo (18), que deteve quatro pessoas suspeitas de envolvimento nos planos terroristas. No dia anterior, outro carro com explosivos foi encontrado ao sul de Beirute.
O portal Al-Akhbar divulgou detalhes sobre planos de grupos extremistas no Líbano para atingir a Resistência no país, refletida do partido e movimento islâmico Hezbolá, que tem atuações fundamentais na defesa da soberania nacional e forma parte do governo. Explosões da passada quinta-feira (15) levantou diversas hipóteses e análises sobre a conjuntura regional, e neste sábado (17), o portal continua publicando informações sobre os ataques.
Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido e movimento de resistência islâmica do Líbano, Hezbolá, emitiu uma advertência nesta quinta-feira (15) contra Israel, ao afirmar que a Resistência impedirá qualquer invasão da fronteira, da forma que achar necessário. Nasrallah também fez declarações sobre as circunstâncias à volta da invasão israelense desta semana, na região de Labbouna, combatida pelo Hezbolá, e revelou detalhes sobre a Guerra de Julho, de 2006.
Os altos cargos libaneses condenam o atentado terrorista desta quinta-feira (15) no subúrbio da capital, Beirute, que deixou 24 mortos e mais de 300 feridos. As autoridades dizem acreditar, de forma unânime, ser evidente o envolvimento do regime israelense no ato violento, que aconteceu no sétimo aniversário desde o fim da “Guerra de Julho”, de 2006, de Israel contra o Líbano.