Ao menos 24 pessoas morreram em uma explosão no subúrbio da capital do Líbano, Beirute, de acordo com fontes governamentais, em declarações dadas nesta sexta-feira (16). O ministro interino da Saúde Ali Hassan Khalil informou que 336 pessoas ficaram feridas após a explosão de um carro bomba, nesta quinta (15) à noite, no bairro de Roueiss, que é densamente habitado.
Às vésperas do Eid al-Fitr [Celebração do fim do Jejum, em árabe], que marca o fim do mês do Ramadã, uma força do comando israelense caiu em uma emboscada organizada pela Resistência Islâmica [o Hezbolá], próxima à vila libanesa de Alma al-Shaab. Israel engoliu a língua, enquanto o Hezbolá escolheu ficar em silêncio, por suas próprias razões.
Por Ibrahim al-Amin*
As famílias de nove peregrinos libaneses mantidos reféns por integrantes dos grupos armados que atuam no conflito da Síria ameaçaram interditar uma estrada que leva ao aeroporto da capital do Líbano, Beirute, mas o ministro do Interior Marwan Charbel afirmou, nesta segunda-feira (12), que não acredita que os familiares dos reféns cumprirão a ameaça, já que o fechamento do aeroporto não os ajudaria em seus esforços para libertar seus parentes.
A República Islâmica do Irã considera “significativo” o papel do Movimento de Resistência Islâmica do Líbano e partido político, Hezbolá, em salvaguardar a estabilidade no Oriente Médio, de acordo com o presidente da Comissão de Segurança Nacional e Política Exterior do Parlamento iraniano (Mayles), Alaedin Boruyerdi, em declarações publicadas neste domingo (11), pela HispanTV.
“É difícil saber por onde começar a comentar sobre o discurso do presidente do Líbano, Michel Suleiman, por ocasião do Dia das Forças Armadas, em que ele decidiu soltar um ataque verbal contra a resistência”, representada pelo partido libanês Hezbolá, diz Jean Aziz, professor, jornalista e apresentador de um programa no Líbano, em artigo desta sexta-feira (2), no portal Al-Akhbar. “Tudo no discurso de Suleiman (o momento, conteúdo, tom e contexto) foi confuso, para dizer o mínimo”, completa.
A União Europeia conseguiu, ou melhor, os Estados Unidos e Israel conseguiram. Apesar de a decisão da UE de designar o que chamou de “braço militar” do Hezbolá como uma organização terrorista poder não ser uma surpresa, foi certamente causa de hilaridade, ao menos no círculo pró-resistência.
Por Firas Choufi*
O secretário-geral do Hezbolá, Hassan Nasrallah, pediu calma e diálogo para a discussão sobre a formação de um novo governo de unidade no Líbano, e isto não pode ser interpretado (como foi, pela coalizão contrária, 14 de Março) como uma mera jogada para encobertar uma crise interna no partido, supostamente devido a sua participação nos confrontos na Síria, em apoio ao presidente Bashar Al-Assad. A análise é desta segunda-feira (22), de Ibrahim al-Amin, no portal Al-Akhbar.
Militantes extremistas que atuam em grupos armados na Síria lançaram dois foguetes contra um vilarejo libanês na madrugada desta sexta-feira (19), em uma região do norte, na fronteira. A cidade de Sidon, no litoral sul do Líbano, também tem sido alvo da violência, com a atuação de um grupo islamita radical que já admitiu enviar militantes à Síria para combater o governo do presidente Bashar Al-Assad. Nesta semana, o Exército sírio deteve ao menos 13 mercenários estrangeiros no país.
O Líbano pediu formalmente à União Europeia que não inclua o Hezbolá em sua “lista negra”, poucos dias antes de o bloco regional ter uma discussão programada sobre o assunto. Em uma declaração emitida nesta quinta-feira (18), o presidente libanês Michel Suleiman disse ter incumbido o ministro de Relações Exteriores interino, Adnan Mansour, de instruir o representante libanês para a UE para submeter o pedido ao bloco.
O presidente da Palestina Mahmud Abbas reuniu-se com seu homólogo libanês, Michel Suleiman, nesta quinta-feira (4), o primeiro dia da sua viagem ao Líbano, onde os titulares abordaram as últimas mudanças regionais, assim como a situação dos palestinos refugiados em território libanês. O Exército do Líbano tem combatido grupos armados islamistas que atuam no país e na Síria, e em que alguns palestinos se envolveram, o que causou a antipatia de grupos libaneses.
Há dois anos, surgiu em Sidon, ao sul do Líbano, um xeique sunita chamado Ahmad Al Assir. Com apoio da mídia, pequenas manifestações de correligionários em praças locais e em Beirute, tornou-se um superstar do movimento salafista pró Qaeda. Apoiava abertamente as diversas facções que radicalizavam, como Joubhet Al Nousra, Jund Al-Sham, Fatah Al-Islam entre outras.
Por Assad Frangieh*
Os militantes da chamada Brigada de Resistência Livre, do xeique salafista libanês Ahmed Al-Asir, têm estado em combate contra o Exército do Líbano, principalmente na região de Sidon, no litoral sul do país, e atacou um posto de controle neste domingo (23). Os apoiadores do xeique mataram três soldados libaneses, incluindo um oficial. Al-Asair afirmou recentemente ter enviado combatentes para lutar “a jihad contra o governo da Síria”, e os confrontos têm afetado também refugiados palestinos.