Said Hassan Nasrallah, secretário-geral do partido libanês Hezbolá, à frente da resistência anti-imperialista na região, disse que o governo sírio já não corre o risco de ser derrubado. Para Nasrallah, o mundo busca uma solução diplomática para a crise na Síria, embora denúncias do respaldo estrangeiro aos paramilitares que combatem as tropas do governo ainda sejam relatadas.
Os chanceleres dos países árabes expressaram seu apoio ao direito do Líbano a reagir contra a agressão israelense e para a libertação dos seus territórios ocupados pelo regime vizinho. Os ministros de Relações Exteriores de 21 Estados árabes e norte-africanos emitiram um comunicado conjunto nesta segunda-feira (10), após uma reunião na capital egípcia, Cairo.
Tem início nesta quarta-feira (5), em Paris, a reunião do Grupo Internacional de Apoio ao Líbano, pouco depois da formação de um governo provisório – com composição considerada precária, por uns, ou a saída possível, atualmente, por outros – após 11 meses de estagnação da reestruturação governamental. A intensificação da violência, com atentados cada vez mais frequentes perpetrados por grupos armados que atuam também na Síria e a unidade nacional libanesa estão sobre a mesa.
O ataque da Força Aérea Israelense contra um posto do partido de resistência islâmica Hezbolá no sul do Líbano, próximo à fronteira com a Síria, foi um teste para a possibilidade de alterar as regras do jogo, escreve Yahya Dbouk, para o portal libanês Al-Akhbar, nesta sexta-feira (28). A resposta no comunicado do Hezbolá consistia em uma advertência incisiva contra a tentativa israelense de forjar um pretexto para a guerra.
A Força Aérea israelense lançou de dois a quatro ataques aéreos na fronteira entre a Síria e o Líbano nesta segunda-feira (24), relata a Agência Nacional de Notícias, libanesa. Nesta terça-feira (25), a agência citou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarando que Israel faz “o que for necessário para manter a sua segurança," quando respondia de forma insuficiente sobre os ataques à fronteira.
As brigadas Abdullah Azzam afirmaram a sua responsabilidade pelas explosões de dois carros-bomba que mataram seis pessoas na capital libanesa, Beirute, nesta quarta-feira (19). O ataque, próximo ao centro cultural iraniano em um subúrbio no sul da cidade, é mais um episódio da violência extremista que se dissemina através das frentes ligadas à rede Al-Qaeda, que também atuam na Síria e que têm trabalhado para estabelecer uma dimensão sectária aos conflitos regionais.
O novo primeiro-ministro do Líbano, Tammam Salam anunciou a formação de um gabinete no sábado (15), com a representação de muitos dos grupos políticos de um país abalado, após 11 meses de impasse e de um governo provisório. Entretanto, o portal Al-Akhbar, em matéria desta segunda-feira (17), afirma que não há muitos motivos para declarar vitória; a dificuldade de estabelecer um governo sólido tem sido pauta de preocupações profundas nos últimos meses.
A explosão de um carro bomba matou ao menos quatro pessoas na noite de sábado (1º/2) na cidade de Hermel, no Líbano, de acordo com o ministro do Interior, Marwan Charbel. Já no domingo (2), a Frente al-Nursa, ligada ao grupo que combate com terrorismo as tropas do governo na Síria, afirmou ser autora do ataque.
O presidente libanês, Michel Suleiman, classificou as ameaças do governo israelense sobre atacar áreas civis e residenciais no Líbano de “violação flagrante dos princípios dos direitos humanos.” Suleiman deu declarações divulgadas nesta quinta-feira (30), em resposta a afirmações do comandante da Força Aérea Israelense, major-general Amir Eshel, no dia anterior, sobre a “agressividade” planejada para atacar a resistência libanesa.
O Tribunal Especial para o Líbano deslanchou nos julgamentos sobre a explosão que matou o ex-premiê libanês Rafik Hariri, em 2005, há poucos dias, quase cinco anos depois do seu estabelecimento. Nesta segunda-feira (27), um bombeiro da capital, Beirute, prestou testemunho em um processo que levanta questões fundamentais sobre a conjuntura política regional e a interferência exterior.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
A Frente al-Nusra, ligada à rede Al-Qaeda, afirmou ser responsável por um ataque suicida que matou ao menos quatro pessoas e feriu outras dúzias nos subúrbios da capital libanesa, Beirute, na manhã desta terça-feira (21). A escalada da violência protagonizada pelos grupos extremistas na região continua sendo a maior preocupação dos países árabes.
As bolsas doadas a estudantes universitários libaneses pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (Usaid, na sigla em inglês) vêm com uma amplitude de condições vinculantes. Os 376 beneficiários de bolsas no Líbano devem abster-se de atividades e posições consideradas pelas autoridades da Usaid como apoiantes do terrorismo. Mas qual é a definição da Usaid de terrorismo?