Os combates entre clãs líbios de etnia africana e árabe no estado meridional de Sabha, no sul do país, deixaram até hoje 86 mortos, segundo afirmaram fontes oficiais em Trípoli.
O massacre ocorreu na tarde de sexta-feira (15) quando uma manifestação pacífica convocada pelo conselho local de Trípoli, que atua como autoridade municipal, juntou milhares de pessoas em frente da sede da brigada de Misrata, no bairro de Ghargour. Os populares respondiam assim ao apelo do presidente da câmara, Sadat al Badri, que os convocou para um protesto com o objetivo de exigir a imediata retirada daquele bando armado da cidade.
Dezenas de tanques e blindados foram enviados nesta segunda-feira (18) para Trípoli, capital oficial da Líbia, depois dos confrontos que provocaram 46 mortes e 400 feridos durante o fim de semana. O governador militar de Bengasi, capital provisória, foi alvo de uma tentativa de homicídio. Confrontos entre grupos milicianos que combateram as tropas do ex-presidente Muammar Kadafi, o Exército e manifestantes contra o descontrole sobre os paramilitares voltaram a desestabilizar o país.
Desde que uma onda de assassinatos por paramilitares foi inaugurada, manifestantes têm protestado contra a falta de controle do governo na Líbia. Forças oficiais têm se movimentado pelas ruas de Bengazi, capital provisória do governo interino, no combate a grupos que participaram da derrubada do ex-presidente Muamar Al-Kadafi. Neste sábado (16), segundo dia de confrontos entre os oficiais e manifestantes foram noticiados desde Trípoli, com um número de vítimas fatais acima de 40.
No verão de 2011, Thierry Meyssan assegurava que não havia primavera árabe na Líbia, que a população não se levantava contra Kadafi, mas que os ocidentais manobravam com o movimento separatista da Cirenaica. Dois anos depois Trípoli perdeu todo o controle tanto sobre a Cirenaica como sobre o Fezzan, como o constataram os enviados especiais das Nações Unidas. As riquezas estão agora, unicamente, nas mãos de gangues e das multinacionais americanas.
Por Polina Lavrentieva, no semanário russo Odnako
"Rebeldes" líbios ameaçaram matar a tiros 77 motoristas egípcios sequestrados, se as autoridades egípcias não libertassem das prisões, durante 10 dias, seus parentes detidos por contrabando de armas, relata a mídia local.
O presidente Obama deu ordem para o rapto de Abu Anas al-Libi (de seu verdadeiro nome Nazih Abd al-Hamid al-Ruqhay), em 6 de outubro de 2013 na Líbia. Uma equipe da Delta Force realizou a operação sem fazer vítimas.
Junto ao consulado sueco na cidade líbia de Bengazi, foi acionado nesta sexta-feira (11) um dispositivo explosivo escondido em um carro.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, condenou duramente os sequestradores do primeiro-ministro Ali Zeidan e expressou a esperança de que os dados tornados públicos sobre sua libertação correspondam à realidade.
No sábado (6), dois raids norte-americanos tentaram sequestrar um homem na Líbia e matar um homem na Somália. O raid na Líbia chegou ao alvo, mas teve grave impacto no governo líbio. O raid na Somália, pelas chamadas “forças de elite” dos SEALs, fracassou completamente.
Neste domingo (6), a Líbia exigiu uma explicação dos Estados Unidos pelo “rapto” de um dos seus cidadãos, através de uma operação não autorizada no território do país africano. O governo de Trípoli insiste que as acusações de atos de terrorismo e de ligação à rede Al-Qaeda contra o seu cidadão devem ser ouvidas em um tribunal líbio.
Onze pessoas morreram em um confronto registrado nesta sexta-feira (13) na Líbia, entre efetivos da guarda fronteiriça e membros da tribo Al-Kharamila, na cidade de Durkh, situada a 550 quilômetros ao sudoeste de Tripoli, informaram agentes de segurança.