O fotógrafo sergipano Waldemar Lima, 82, morreu na última quinta (19) em São Paulo. Ele lutava contra uma leucemia havia dois meses.
Elis Regina desafiava as notas altas com talento e foi uma estrela de máxima grandeza. Nara teve uma carreira ilimitada apesar da voz limitada nos agudos e graves. Embora nunca tenham sido amigas – e os motivos para o fato são discutíveis – quis a história, essa tirana, que as duas compartilhassem uma data em comum, 19 de janeiro, aniversário de Nara, morte de Elis em 1982. Nara faria 70 nesta quinta!
Por Christiane Marcondes
A Câmara analisa proposta que obriga o Ministério do Trabalho e Emprego a criar regras complementares à Consolidação das Leis do Trabalho (CLT- Decreto-lei 5452/43) para proteção das pessoas que trabalham em arquivos, bibliotecas, museus e centros de documentação e memória. Os trabalhadores da "memória" estão expostos a doenças graves.
Países da América do Sul ainda lidam de forma diferenciada com sua história recente. Diálogo com países como Alemanha, por exemplo, que enfrentou um passado inglório, é caminho para proteger os direitos humanos, aponta painel realizado em Berlim.
O projeto Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia, foi lançado na sexta-feira (16/12) pelo Centro de Memória da Bahia, da Fundação Pedro Calmon, órgão vinculado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia, como parte do esforço nacional de recuperação da memória da resistência à Ditadura Militar (1964-1985). O lançamento aconteceu no Palácio Rio Branco, no Centro Histórico de Salvador, e faz parte das ações do governo para assegurar o resgate de memória das lutas políticas na Bahia.
O Centro de Memória da Bahia apresenta na próxima sexta-feira (16/12), às 18h, no Palácio Rio Branco, no Centro de Salvador, o projeto “Memórias Reveladas das Lutas Políticas na Bahia”, iniciativa que representa um esforço nacional de recuperação da memória da resistência à Ditadura Militar. O evento contará com a presença de políticos como Waldir Pires, Emiliano José, Carlos Barros, Fábio Paes, Muniz Ferreira e Joviniano Neto, além do historiador Ubiratan Castro.
“Nosso objetivo é resgatar, além de mostrar de perto as mudanças dos costumes, gostos, valores e novas maneiras de ver e viver da população fortalezense”. Essas palavras foram de Patrícia Veloso, curadora da exposição “Viva Fortaleza 1950-2010”, lançada nesta semana, no Memorial da Cultura Cearense, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. A exposição faz parte do projeto Memórias da Cidade da Terra da Luz Editorial.
"Tenho a honra de levar ao conhecimento de v. ex. um accidente que hontem deu-se no primeiro plano inclinado da serra, e do qual resultou ficar ferido um empregado da estrada". Assim começa o relato do engenheiro fiscal Francisco Pereira Passos no alto da página 9 do jornal Correio Paulistano, o primeiro diário publicado em São Paulo.
Ao marcar o Dia Mundial da Herança Audiovisual, nesta quinta (26), as Nações Unidas realizaram exibição de fotos, vídeos e áudio em Nova York. Arquivo da ONU conta com 70 mil fitas e discos.
Por Mônica Villela Grayley, da Rádio ONU em Nova York.*
Com muitos quilos a mais e nenhuma semelhança com a linda atriz hollywoodiana Sylvia Rank, personagem que interpretou em La Dolce Vita, de Fellini, a atriz sueca Anita Ekberg completa 80 anos nesta quinta (29), hospitalizada em Roma, recuperando-se de uma fratura.
A sociedade cearense e a medicina, em particular, emudecem hoje (12/08/11), diante da perda do seu valoroso varão, o cidadão Francisco das Chagas Dias Monteiro, mais conhecido por “Chico Passeata”, alcunha oriunda de sua combativa militância estudantil, quando pôs sua integridade física sob risco, para dar combate ingente às forças repressivas, vigentes no Brasil pós-64, insurgindo-se ele, com palavras e ações cívicas, contra o estado de exceção então imposto.
Por Marcelo Gurgel*
Ao falecer em 27 de julho, aos 95 anos, Helena Grecco já tinha 34 anos de atividade política em favor dos direitos humanos e das mulheres. Era mãe do coordenador do Programa Nacional DST/Aids. Militante de extrema esquerda, feminista e antifascista, lutou incansavelmente pelas massas trabalhadoras, contra a ditadura, pelo fim do machismo hipócrita e pelo antifascimo. Deu nome ao Instituto Helena Grecco de Direitos Humanos e foi indicada ao Prêmio Nobel da Paz.