O presidente mexicano, Felipe Calderón, inicia nesta quarta (02) uma visita de trabalho para os Estados Unidos, onde se reunirá com o presidente Barack Obama. O encontro será marcado pela temática da violência na fronteira comum.
A execução de 72 imigrantes em agosto de 2010, sequestrados no estado mexicano de Tamaulipas, não foi um caso isolado. Pelo menos 11.333 imigrantes, em sua maioria centro-americanos, foram sequestrados no país entre abril e setembro de 2010 por grupos ligados ao crime organizado, de acordo com a organização pública mexicana Comissão Nacional de Direitos Humanos (CNDH).
Militares "corruptos" que faziam a segurança do presidente mexicano, Felipe Calderón, forneceram documentos pessoais do mandatário ao narcotráfico, segundo advertiu o então embaixador dos Estados Unidos Tony Garza, em janeiro de 2009. A informação foi divulgada pelo site WikiLeaks ao jornal La Jornada.
A estratégia antidrogas do governo mexicano não cuida do aumento do consumo interno e são cada vez mais numerosas as […]
O número de feminicídios não para de crescer no México e esta problemática não passa despercebida pelos setores sociais do país. Acreditando que o assassinato constante de mulheres merece mais atenção, organizações de defesa dos direitos humanos estão se unindo cada vez mais para denunciar o aumento expressivo dos casos de feminicídios no país.
Aos 200 anos de sua Independência e aos 100 de sua Revolução, o México enfrenta falta de alternativas ao projeto hegemônico dos Estados Unidos, enquanto sofre com a “guerra ao narcotráfico”
Por Joana Moncau e Spensy Pimentel, em Revista do Brasil
A cada ano os Estados Unidos deportam cerca de 40 mil crianças de nacionalidade mexicana. A maioria delas são vítimas de tráfico de menores ou de violência familiar.
“Os Invisíveis". Sob este título, Marc Silver e Gael García Bernal dirigiram quatro curtas-metragens sobre a situação enfrentada pelos migrantes indocumentados, em sua maioria centro-americanos que, no caminho para outros países, passam pelo México.
Mais de 60 ativistas de diversos setores e movimentos sociais mexicanos divulgaram uma declaração onde denunciam a violação de direitos, o ataque e a perseguição sofridas pelas mulheres militantes no país. O texto é resultado do Encontro Nacional de Defensoras de Direitos Humanos que aconteceu no México de 14 à 16 de outubro.
Com aproximadamente 100 mortes, o México passou por uma das semanas mais violentas do ano, informaram meios de comunicação locais. Na maioria dos casos, os crimes estão relacionados ao narcotráfico.
O presidente do México, Felipe Calderón, disse em uma entrevista à BBC que os Estados Unidos têm uma "clara responsabilidade" na questão da violência gerada pelo tráfico de drogas no seu país, e que não estão "fazendo a sua parte" para combater esse problema.
A onda de violência que já deixou cerca de 30 mil mortos no México, nos últimos quatro anos, colocou recentemente na mira dos narcotraficantes prefeitos de diversas cidades do país.