Em vez do silêncio, o canto. Canto embargado pela dor e pelo cansaço, mas fortalecido pelas muitas vozes que se juntaram às dos trabalhadores e trabalhadoras sem terra.
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, recebe nesta quinta-feira (29/4) representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT) que vão entregar os relatórios de 25 anos de conflitos no campo no Brasil.Já a senadora Kátia Abreu (DEM-TO), visando angariar apoio à sua campanha de criminalização do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), tentou vestir um boné da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em José Sarney (PMDB-AP), que se recusou a usar o assessório.
Há cerca de 30 anos, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) começou a se organizar nacionalmente com um propósito: promover a reforma agrária no Brasil. Os anos passaram, o movimento se consolidou, milhares de militantes foram assentados, e o foco de atenção do MST se ampliou. Confira os principais trechos da entrevista concedida por João Pedro Stédile, um dos principais líderes do MST, à Agência Brasil.
Depois de oito dias na estrada, a marcha dos trabalhadores rurais sem terra chegou na manhã desta segunda-feira (26/4) em Salvador. A caminhada reuniu mais de cinco mil participantes e saiu no dia 19 de abril do município de Feira de Santana na região metropolitana. Os trabalhadores acamparam na estação do metrô em construção na Rótula do Abacaxi, onde aguardam por audiências com representantes do governo estadual e federal.
A noite da última quinta-feira (22/4) solenemente conduziu o agronegócio e o latifúndio ao banco dos réus. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e organizações como o Núcleo de Assessoria Jurídica Popular – Direito nas Ruas (NAJUP) e a Terra de Direitos instauraram um simbólico Tribunal Popular nas dependências da histórica Faculdade de Direito do Recife, da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).
O pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), afirmou nesta quarta-feira em São Paulo que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vive de dinheiro governamental e não tem apreço à democracia. A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornalista Carlos Nascimento, no programa SBT Brasil.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participa de audiências com o governo federal para discutir a pauta de reivindicações dos acampados e assentados, nesta terça-feira (20/4), após mobilizações por todo o país promovidas pelo Abril Vermelho, ação da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária que o movimento realiza anualmente.
Dezenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, no dia 19, a sede da superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio de Janeiro. O protesto faz parte do Abril Vermelho, que lembra o conflito, ocorrido há 14 anos em Eldorado dos Carajás (PA), quando 19 lavradores foram mortos em confronto com a Polícia Militar.
Com o lema “Lutar não é crime”, cerca de 700 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam, nesta segunda-feira (19), a sede nacional do Incra, em Brasília. “Com as nossas ações, queremos denunciar a existência de latifúndios que não cumprem a Constituição Federal e que deveriam ser desapropriados”, disse José Batista de Oliveira, membro da coordenação nacional do MST.
O Brasil é um país rico – a quinta maior economia do mundo -, mas a sua população é pobre. A população do campo é quem reflete melhor a condição de desigualdade social no país, que ostenta o título de o segundo mais desigual do mundo. Para chegar a essa conclusão, os palestrantes da audiência pública que discutiu a violência no campo e a tentativa de criminalização dos movimentos sociais, nesta quarta-feira (14), na Comissão de Legislação Participativa da Câmara, apresentaram dados e números.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) rebateu, por meio de notas, as declarações da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, que protocolou no Ministério da Justiça, na manhã de hoje (13), um pedido de ação da para que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal atuem para reprimir as ações do Abril Vermelho.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (2ª Instância) suspendeu a liminar de reintegração de posse concedida no último dia13 à suposta proprietária do terreno ocupado pela “Comunidade Dandara” há quase um ano, a Construtora Modelo. Com a liminar derrubada, o terreno deve permanecer sob posse dos acampados nos próximos três meses, quando um colegiado de desembargadores do Tribunal vai julgar o mérito dessa decisão.