O pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), afirmou nesta quarta-feira em São Paulo que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vive de dinheiro governamental e não tem apreço à democracia. A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornalista Carlos Nascimento, no programa SBT Brasil.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participa de audiências com o governo federal para discutir a pauta de reivindicações dos acampados e assentados, nesta terça-feira (20/4), após mobilizações por todo o país promovidas pelo Abril Vermelho, ação da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária que o movimento realiza anualmente.
Dezenas de manifestantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) ocuparam, no dia 19, a sede da superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) no Rio de Janeiro. O protesto faz parte do Abril Vermelho, que lembra o conflito, ocorrido há 14 anos em Eldorado dos Carajás (PA), quando 19 lavradores foram mortos em confronto com a Polícia Militar.
Com o lema “Lutar não é crime”, cerca de 700 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam, nesta segunda-feira (19), a sede nacional do Incra, em Brasília. “Com as nossas ações, queremos denunciar a existência de latifúndios que não cumprem a Constituição Federal e que deveriam ser desapropriados”, disse José Batista de Oliveira, membro da coordenação nacional do MST.
O Brasil é um país rico – a quinta maior economia do mundo -, mas a sua população é pobre. A população do campo é quem reflete melhor a condição de desigualdade social no país, que ostenta o título de o segundo mais desigual do mundo. Para chegar a essa conclusão, os palestrantes da audiência pública que discutiu a violência no campo e a tentativa de criminalização dos movimentos sociais, nesta quarta-feira (14), na Comissão de Legislação Participativa da Câmara, apresentaram dados e números.
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) rebateu, por meio de notas, as declarações da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, que protocolou no Ministério da Justiça, na manhã de hoje (13), um pedido de ação da para que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal atuem para reprimir as ações do Abril Vermelho.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (2ª Instância) suspendeu a liminar de reintegração de posse concedida no último dia13 à suposta proprietária do terreno ocupado pela “Comunidade Dandara” há quase um ano, a Construtora Modelo. Com a liminar derrubada, o terreno deve permanecer sob posse dos acampados nos próximos três meses, quando um colegiado de desembargadores do Tribunal vai julgar o mérito dessa decisão.
A Fundação Editora Unesp e o Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade de Brasília (UnB) promovem, nesta quinta-feira (25), mesa-redonda para debate e lançamento do livro Combatendo a desigualdade social: o MST e a reforma agrária no Brasil.
Criar mecanismos para furar o bloqueio que a grande mídia impõe aos assuntos que envolvem as lutas dos movimentos sociais é o objetivo da criação da Rede de Comunicadores em Defesa da Reforma Agrária e contra a criminalização dos movimentos sociais.
Por Renata Mielli, no blog Janela sobre a Palavra
A escola, construída por trabalhadores sem-terra, se consolidou como espaço de formação política da militância social. Situada na cidade paulista de Guararema, a escola foi construída entre os anos 2000 e 2005 graças ao trabalho voluntário de pelo menos mil trabalhadores sem terra e simpatizantes e agora precisa de ajuda urgente para se manter em funcionamento.
As brigadas populares publicaram uma resposta à matéria produzida pelo jornal Estado de Minas com "clara intenção de colocar a sociedade contra a luta das famílias sem-casa e sem-terra". Confira a nota abaixo:
Dezenas de mulheres da Via Campesina, do Movimento de Trabalhadores Desempregados (MTD) e movimentos sindicais ocuparam, nesta quarta-feira (3/3), os dois andares da Delegacia do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) em Porto Alegre (RS). O Ministério foi ocupado em protesto contra a política de desenvolvimento agrário do governo federal e marca o início das mobilizações do Dia Internacional da Mulher no estado.