Com o esclarecimento de que o anúncio está desvinculado de ameaças proferidas ontem supostamente por Osama bin Laden, o ministro de Defesa da França, Hervé Morin, anunciou a retirada de suas tropas do Afeganistão em 2011.
Os governantes da União Europeia (UE) formalizaram nesta sexta-feira um acordo para endurecer as regras de disciplina fiscal da zona do euro com o objetivo de proteger o bloco de uma nova crise de débito. É sinal de mais arrocho e ofensiva contra a classe trabalhadora no velho continente.
Reza a história que, pouco antes da grande Revolução Francesa de 1789, quando a rainha Maria Antonieta foi informada de que o povo faminto de Paris se manifestava nas ruas pedindo pão, terá respondido: “se não têm pão, comam brioches”. O espírito de Maria Antonieta está de volta, nos salões do grande capital e dos governos ao seu serviço.
Por Jorge Cadima*
"Se a China assumisse a liderança, o processo se destravaria. É isso que a Europa deveria fazer: trazer a China para liderar. Não adianta esperar pelos Estados Unidos. Os EUA estão paralisados, lamento reconhecer." A sugestão contundente para que as negociações por um acordo internacional do clima voltem a andar é do economista americano Jeffrey Sachs.
Venezuela e Siria fortalecem suas relações comerciais com a terceira visita de Hugo Chávez a Damasco, onde terá um encontro com o presidente Bashar al-Assad.
As negociações sobre mudança climática não avançaram em nada nos últimos 5 anos devido à atitude das grandes potências capitalistas "que atrasam o problema mais crucial tentando impor discussões secundárias", disse neste sábado (9) o chefe da delegação chinesa na rodada de negociações de Tianjin, Su Wei.
O governo social-democrata de Portugal, liderado pelo primeiro-ministro José Sócrates, está impondo ao país um ajuste fiscal que não só sacrifica os interesses dos trabalhadores como está conduzindo a economia do país ao caminho da recessão.
As pressões para que a China altere sua política cambial e permita uma maior valorização da sua moeda, o iuan, foram mais uma vez rechaçadas pelo governo comunista do país. Autoridades chinesas avaliam que se fizeram o que os Estados Unidos, a União Europeia e o FMI querem, uma apreciação cambial entre 20 a 40%, a economia pode entrar em recessão e isto não será bom para o mundo.
Os funcionários públicos gregos preparam uma paralisação de 24 horas para esta quinta-feira (6). A greve deverá atingir todos os serviços públicos, incluindo escolas e hospitais, em protesto contra as medidas de austeridade do governo.
O Produto Interno Bruto (PIB) da Grécia deve encolher em 2010 pelo terceiro ano consecutivo e o desemprego disparou para 11,8% no segundo trimestre. Em tal contexto, os economistas heterodoxos, os sindicatos e as forças progressistas cobram medidas anticíclicas do Estado para reanimar a economia e interromper as demissões. Todavia, sob pressão do Fundo Monetário Internacional (FMI), o governo social-democrata liderado por George Papandreou, promete mais arrocho fiscal.
As Nações Unidas retomam hoje seu ritmo habitual, após dez dias de reuniões do mais alto nível, duscursos presidenciais, discussões sobre temas candentes internacionais e inúmeros contatos bilaterais.
Enquanto as economias desenvolvidas ainda estão lutando para conseguir superar o baque causado pela crise financeira mundial, que teve início em meados de 2007, os países emergentes estão se tornando o novo carro-chefe do crescimento global, afirma o Banco Mundial em uma nova publicação.