O mundo no qual vivemos é movido por relações internacionais nas quais se destacam estadistas, ministros, organismos supranacionais e, sobretudo, o capital. O fluxo e o refluxo do dinheiro determinam o destino das nações. Com frequência se olvida o protagonismo dos povos no cenário mundial. São eles, sempre, as grandes vítimas.
Por Frei Betto*, em Alai
O presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, e o primeiro-ministro da Inglaterra, David Cameron, tentam reforçar as relações entre os dois países. Desde a Guerra Fria – quando Estados Unidos e União Soviética (extinta em 1991) disputavam a hegemonia global –, as nações mantêm relações distantes.
Numa evidência de que uma forte ofensiva contra a classe trabalhadora está em curso em toda a Europa, o governo inglês anunciou nesta terça (22) o congelamento de salários no setor público durante dois anos, cortes de 25% nos gastos sociais e uma redução na taxa de imposto sobre os lucros de empresas. Dois pesos e duas medidas: para os assalariados, o arrocho; para os capitalistas, renúncia fiscal.
Em entrevista exclusiva ao semanário Voz, jornal do Partido Comunista da Colômbia, a principal dirigente do Partido Comunista da Grécia (KKE, na sigla em grego), Aleka Papariga, defendeu uma saída socialista para a crise em seu país. Em sua opinião, é o capitalismo que esta em crise. Os comunistas estiveram à frente das cinco greves gerais realizadas neste ano contra o pacote de arrocho imposto pelo FMI e a cúpula da União Europeia à nação helênica.
Por Carlos A. Lozano Guillén*
No último sábado (19), o governo chinês anunciou a flexibilização da política cambial do país, numa concessão à pressão internacional, liderada pelos EUA, contra o câmbio fixo estabelecido em 2008 para fazer frente à crise econômica mundial. A mudança, que não significa a adoção do câmbio livre ou flutuante, resultou numa forte valorização do yuan.
O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse nesta quinta-feira (17) que aumentaram as chances de uma guerra no Oriente Médio, depois do ataque israelense a uma frota de ajuda humanitária que se destinava à Faixa de Gaza. Assad afirmou ainda que a Síria se esforça para evitar um conflito regional. Segundo ele, não há possibilidade de um acordo de paz com a atual administração de Israel.
O governo francês anunciou nesta quarta-feira (16), o projeto de lei que aumenta gradualmente, até 2018, a idade mínima da aposentadoria dos setores privado e público de 60 para 62 anos. A medida foi duramente criticada pelo movimento sindical. Os trabalhadores prometem realizar um dia nacional de greve e protestos no país em 24 de junho.
Por Umberto Martins
O secretário geral da Liga Árabe (LA), Amr Moussa, condenou neste domingo (13) o bloqueio israelense contra Gaza e afirmou que os palestinos merecem ser apoiados não só pelos árabes, senão pelo mundo todo.
Na cerimônia de graduação de cadetes da academia militar de West Point, no dia 22 de maio, o presidente estadunidense deu a conhecer as características da nova ordem mundial que seu país buscará impor.
Por Camila Carduz*
Dezenas de milhares de alemães protestaram neste sábado (12) contra o que está sendo considerado como o maior pacote de austeridade da Alemanha desde a Segunda Guerra Mundial. O governo da coalizão direitista e cada vez mais impopular da chanceler Angela Merkel acertou, na última segunda-feira, um pacote de cortes orçamentários para trazer o déficit federal de volta aos limites estabelecidos pela União Europeia até 2013.
Centenas de manifestantes pró-palestinos realizaram na tarde de sábado (12) no centro de Madri uma passeata pedindo o "fim da ocupação da Palestina e do bloqueio de Gaza".
O governo húngaro de centro-direita prometeu na segunda-feira que conteria seu déficit orçamentário e reduziria gastos, enquanto continuava a recuar de suas recentes sugestões de que o país estava em risco de uma crise em estilo grego e poderia decretar moratória sobre sua dívida pública.