Os atos em defesa da democracia realizados nesta sexta-feira (18) não se restringiram apenas ao Brasil. Diversas cidades em todo o mundo também reuniram brasileiros que gritaram “não ao golpe” e defenderam o governo democraticamente eleito da presidenta Dilma Rousseff.
A jornalista Barbara Gancia rebateu em seu Facebook os comentários de que os protestos desta sexta-feira (18) são patrocinados. Ela afirmou que o que se viu na Paulista foi "um mar de gente de todas as paradas da vida".
Diferentemente da cobertura que fizeram no domingo (13), feita num verdadeiro clima de micareta, os jornalistas da Globo não conseguiram esconder a tristeza em ver as ruas tomadas por centenas de milhares de manifestantes em todo o país.
O centro de Fortaleza parou na tarde desta sexta-feira (18/03). Com bandeiras, batuques, palavras de ordem, estandartes, cartazes e camisetas, cerca de 50 mil pessoas vestiram vermelho, verde e amarelo para defender a democracia.
Sentindo que as forças populares não se acovardariam diante do fascismo, o chamado Movimento Brasil Livre lançou memes nas redes sociais para dizer que o ato em defesa da democracia seria o “mortadela day”.
A Campanha Para Expressar a Liberdade fez um vídeo destacando o editorial do Jornal Nacional, em junho de 2013, quando a Globo admite ter apoiado a ditadura militar. Diante da manipulação feita pela emissora nos últimos dias, a fim de incriminar Lula e impulsionar o impeachment contra a presidenta Dilma, é importante lembrar quais são os interesses da empresa de comunicação que se diz “isenta”.
O comandante do Exército Brasileiro, general Eduardo Villas Bôas, classificou como "lamentável" o clamor por intervenção militar de manifestantes que pedem a saída da presidenta Dilma Rousseff. A declaração foi durante participação em um simpósio jurídico realizado no Comando Militar da Amazônia (CMA), em Manaus, nesta sexta-feira (18).
O cantor Caetano Veloso afirmou, em entrevista ao programa Altas Horas – Rede Globo –, que o cenário político atual é muito parecido com o que aconteceu no Brasil antes do golpe de 1964 que depôs o presidente João Goulart. “A manifestação não é suficientemente diferente da que levou ao golpe de 64”.
Organizações e movimentos sociais da Argentina emitiram um comunicado, nesta sexta-feira (18), para expressar seu repúdio às ações da direita brasileira contra a presidenta Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula.
Começaram desde a manhã desta sexta (18) os atos no Brasil contra o golpe e pela democracia. Veja aqui no Portal Vermelho como foi a movimentação da militância nas ruas em defesa da legalidade.
Várias entidades do movimento LGBT nacional lançaram uma carta nesta sexta-feira (18), rechaçando o golpe em curso no país, provocado pela direita e que possui seus tentáculos na grande mídia e nos setores do judiciário, "precisamos neste momento defender a democracia", afirma o movimento.
Nesta sexta-feira (18), manifestantes tomaram a Praça do Centenário, no bairro do Farol, em Maceió, em ato convocado pela Frente Brasil Popular em defesa da democracia.
