“É preciso um olhar microscópico para poder ver o todo. Vivemos uma época de falta de perspectivas na vida, no trabalho, na política, em tantos espaços. Mas é preciso ter vontade de mudar. Ter sede de esperança. Ter coragem pra lutar contra tudo isso. Com muita humildade, com muito foco, com muita vontade e sem falsas promessas ou discursos oportunistas”.
Por *Eliana Gomes
"É papel do Estado, dos agentes públicos e das forças vivas da sociedade romper com a cultura da invisibilidade e reconhecer o papel das mulheres na construção do conhecimento e das forças sociais. Como diz o movimento de mulheres: Lugar de mulher é em todo lugar”.
Por *Inácio Arruda
“Para além do contexto nacional, caracterizado pela aprovação de reformas constitucionais e leis de privatizações em clara oposição aos interesses populares, a imposição de soerguimento do muro toca em questões delicadas, do ponto de vista dos direitos humanos”.
Por *Gustavo Guerreiro
“Nos últimos anos, a agenda feminista tem destacado a questão da participação política da mulher. Cada vez mais, os espaços de debate abordam o tema, e deputadas e vereadoras colocam o assunto em pauta. Contudo, por mais que o avanço das discussões feministas traga efeitos positivos, sua influência ainda não pode ser sentida com muita intensidade”.
Por *Eliana Gomes
“Louro Branco teve uma vida de muitas lutas pela sobrevivência, mas também de muitas glórias, conquistando centenas de prêmios em festivais. Antes de morrer, cantou: ‘No dia que eu morrer / Deixo a mulher sem conforto / Roupas em malas guardadas / E o chapéu em torno torto / E a viola com saudades / Dos dedos do dono morto’”.
Por *Rosemberg Cariry
"Se Villas Bôas acha que está entrando em uma guerra, o trabalho começa equivocado e tende ao desastre. A complexidade da violência no Rio, e em todo o País, não será resolvida com tanques, balas e mais mortes, mas com inteligência e planejamento que estabeleça inversão na relação entre governo e as regiões mais pobres. O domínio do tráfico é reflexo da omissão tanto pública como de uma elite econômica que não enxerga responsabilidade nessa tragédia”.
Por *Ítalo Coriolano
“A decisão do STF, ao conceder habeas corpus coletivo às presas provisórias que estejam grávidas, amamentando ou tenham filhos com menos de 12 anos – reafirmando o que dizia, já em 2016, o Marco Legal da Primeira Infância – terá um impacto positivo nas políticas de redução do encarceramento. Assegurar a manutenção da família, com a presença da figura materna, é fundamental para que as crianças gozem de seus direitos e almejem um futuro digno”.
Por * Socorro França
“Se conjugarmos o caráter atípico dos mandados coletivos com a natureza extrema da intervenção federal, o que se tem no Rio de Janeiro é mais um indício de que vivemos um momento grave de ruptura da estabilidade institucional e democrática”.
Por Juliana Diniz*
“Os antagonismos contra a Constituição partiram do STF: Lula não pode ser ministro, Moreira Franco pode; Delcídio Amaral pode ser preso e afastado do mandato; Aécio Neves não pode; crimes de Aécio Neves e José Serra prescrevem após 14 anos no STF. Agora, um habeas corpus em favor de Lula aguardará a decisão do Plenário do STF, enquanto seu relator, Edson Fachin, poderia ter resolvido o pedido”.
Por *Martonio Mont’Alverne
“Diante de governos desorganizados e frágeis, de uma política de costas para os representados em muitas situações, vê-se a contrapartida de uma sociedade que resiste na briga pela preservação de valores que perpassaram tempos e crises. Um recado de grande força, especialmente em um ano eleitoral”.
Por * Guálter George
“As universidades têm que ter a dimensão que a sua presença na comunidade é uma trama de trocas de saberes e fazeres, onde é preciso refletir sobre as diversas narrativas que constituem a comunidade, para que o saber da academia não seja um conjunto de prepotência intelectual, desvinculada da realidade”.
Por *Alexandre Lucas
"Por estes dias, tem sido tempo de chuva. E a chuva lava o sangue do chão, mas não lava o sangue da alma, senhor cidadão. Tem uma chacina atravessada na memória da cidade. Não é mais uma, é outra. De igual, só tem uma pergunta: quanto vale uma pessoa?”
Por *Ana Mary C. Cavalcante