Pesquisa feita para o Centro de Estudos Migratórios mostra que o fluxo de paraguaios para a região metropolitana de São Paulo tem aumentado na última década. Segundo o levantamento, divulgado na sexta-feira (7), o grupo é o quarto maior (17,6 mil) depois de portugueses, bolivianos e chineses.
A Frente Guasú, coalizão de partidos e organizações sociais paraguaias, e a Juventude Comunista rechaçaram nesta quarta-feira (15) o que denominaram ação repressiva do governo contra os estudantes secundários.
O governo paraguaio assinou um acordo com os camponeses ocupantes de parte de um latifúndio e comprometeu-se a entregar-lhes parcelas e libertar a 57 camponeses até hoje presos pelo chamado massacre de Curuguaty.
Rubén Vilalba é um dos líderes da comunidade de camponeses de Marina Kué, em Curuguaty, lugar onde aconteceu o massacre que impulsionou o golpe parlamentar contra Fernando Lugo em 2012. Desde então, Vilalba está preso sem nenhuma prova contra ele, acusado de ser um dos responsáveis pela morte dos seis policiais assassinados durante o confronto que levou a óbito também 11 trabalhadores rurais.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
O representante permanente do Paraguai na Organização das Nações Unidas (ONU), embaixador José Antonio dos Santos, disse, na Assembleia Geral da instituição, que a condição de país sem litoral traz consequências negativas para o acesso a mercados mundiais e prejudica seu desenvolvimento. Segundo Santos, essa é uma questão fundamental na política externa do Paraguai e necessita de tratamento especial.
A presença da comunidade paraguaia na capital paulista cresce a passos largos, em busca de condições de vida melhores às proporcionadas no Paraguai, os jovens adotam São Paulo como terra para viver. Mas as tradições são seguidas à risca, e foi com esta intenção que a Associação Japayke realizou uma festa em comemoração ao Dia da Juventude neste domingo (28), na praça Areião, tradicionalmente ocupada pelo povo paraguaio.
Por Mariana Serafini, do Portal Vermelho
Milhares de trabalhadores, entre médicos e professores, levarão a cabo, nesta terça-feira (30) no Paraguai uma jornada de paralização de atividades como medida de protesto para exigir aumento salarial, adequação das estruturas e recursos para materiais necessários para o trabalho.
A intenção de oficializar o uso dos recursos depositados para garantir as aposentadorias do Instituto de Previsão Social (IPS) [equivalente ao INSS no Brasil] causou uma crise inédita entre os dirigente do instituto que iniciaram nesta segunda-feira (22) uma série de protestos e acusações de corrupção no Paraguai.
Representantes do sindicato dos médicos no Paraguai informaram neste domingo (14) que se manterão firmes em seu chamado de greve de 72 horas, diante da falta de resposta por parte do governo de Horácio Cartes às demandas da categoria que incluem aumento salarial e reforma dos postos de saúde.
Cerca de mil líderes camponeses, procedentes de 15 departamentos do Paraguai, começaram a chegar na manhã desta quarta-feira (3) na capital Assunção para realizar uma série de protestos contra o governo de Horacio Cartes e elaborar um plano de ação de enfrentamento aos interesses neoliberais desta gestão.
Os médicos paraguaios radicalizaram, nesta segunda-feira (1), em seu posicionamento devido ao baixo investimento no setor que provoca a falta de insumos. Os profissionais iniciaram com pequenas paralisações de duas horas diárias que agora já passam de cinco, e convocaram uma greve geral da categoria para o dia 30 de setembro.
Todas as organizações de professores paraguaios iniciam, nesta quarta-feira (27), dois dias de mobilizações e greve. A medida se dá depois de mais uma tentativa de negociação por parte dos professores com o governo de Horácio Cares, sem sucesso.