O economista analisa as prioridades do governo Bolsonaro para aprovação na Câmara e no Senado. Diante da inevitabilidade do auxílio emergencial, Paulo Guedes chantageia o Parlamento com propostas que atendem ao grande capital financeiro sem priorizar nenhum interesse do povo brasileiro.
As forças progressistas, o movimento sindical, os partidos de oposição e demais entidades da sociedade civil têm de assumir para si a responsabilidade política de dar um basta ao genocídio de Bolsonaro.
Para o economista, uma alternativa seria “prorrogar o estado de calamidade” e, assim, a possibilidade de auxílio emergencial
Para Paulo Kliass, em um momento em que há recessão no horizonte e as famílias passarão dificuldades, manutenção do poder de compra é essencial.
Queda no preço do petróleo e coronavírus revelam agonia dos mercados, desconectados com a economia real. No Brasil, mito de “austeridade” já desmorona e nova oportunidade abre-se: revogar a EC 95, que congelou gastos sociais por 20 anos
O economista destacou a greve dos petroleiros como forma de resistência dos servidores contra a privatização e o desmonte do estado brasileiro.
O governo do capitão não poderia ter sido mais criativo na hora de arranjar um nome para o programa que está sendo apresentado como a panaceia para solucionar todos os problemas das universidades públicas brasileiras. Ao que tudo indica, a intenção dos tecnocratas de alto escalão encastelados no interior do Ministério da Educação era mesmo “causar”.
* Paulo Kliass
A opção relativa aos rumos para a política econômica, tal como adotada pelos sucessivos governos a partir de 2015, representou uma verdadeira tragédia para a grande maioria da população brasileira. O diagnóstico equivocado a respeito dos desequilíbrios nas contas públicas foi sendo martelado à exaustão pelos grandes meios de comunicação e pelos arautos do financismo. Como diz a música, parecia mesmo que “tá tudo dominado!”
Por Paulo Kliass*