Sala cheia na pré-estreia do filme “Até Amanhã, camarada” no salão nobre da Assembleia da República de Portugal. O filme é baseado no romance de Manuel Tiago, pseudônimo que o homenageado, Álvaro Cunhal, assumiu publicamente em 1994. Ele foi secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP) e um dos líderes resistentes contra o Estado Novo (1933-1974) autocrático derrubado pela Revolução de Abril. O filme estreia nos cinemas portugueses nesta quinta-feira (7).
Tem início na próxima sexta-feira (8), em Lisboa, capital portuguesa, o 15º Encontro Internacional de Partidos Comunistas e Operários (EIPCO), que será recebido pelo Partido Comunista Português (PCP). O encontro tem confirmada a participação de mais de 70 partidos comunistas e operários oriundos de todos os cinco continentes e de mais 60 de países, inclusive do Brasil. O PCdoB também enviou representantes.
Em previsões apresentadas nesta terça-feira (5), a Comissão Europeia projeta valores do défice público de Portugal, acordados durante a última avaliação da troika de credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) ao programa de arrocho: 4% do Produto Interno Bruto (PIB) no próximo ano e 2,5% em 2015. Enquanto isso, o projeto recém-anunciado de Orçamento do Estado para 2014 é rechaçado pelos portugueses, pois “empobrece ainda mais população”.
Um congresso sobre marxismo numa Europa devastada pela recessão e o desemprego, fruto da austeridade pró-mercados, seria a última pauta do mundo para a grande mídia conservadora. Esse é um dos motivos pelos quais é importante existir pluralismo informativo (ademais de condições estruturais e econômicas para que ele possa ser exercido).
Por Saul Leblon*, na Carta Maior
Um relatório político enviado para Bruxelas (sede da União Europeia, na Bélgica) pela representação da Comissão Europeia em Lisboa, capital portuguesa, alerta que a reprovação de medidas orçamentais pelo Tribunal Constitucional pode fazer descumprir o memorando de entendimento e precipitar um segundo resgate financeiro ao país.
A Plataforma dos Sindicatos de Transportes e Comunicações marcou greves (totais e parciais) para o período entre 25 de outubro e 8 de novembro, culminando numa manifestação geral do setor prevista para dia 9 do próximo mês.
Em Portugal, o plano de Orçamento do Estado para 2014, apesentado nesta terça-feira (15), já não contará com um imposto aplicado sobre os rendimentos superiores a 80.000 euros, e prevê um "alívio fiscal" a esses rendimentos. O deputado do Partido Comunista Português (PCP), Paulo Sá, condenou o projeto e denunciou a aceleração do empobrecimento dos portugueses, em oposição à proteção dos grandes grupos econômicos.
O governo de Portugal anunciou nesta quinta-feira (3) que a "troika" (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) vai liberar mais 5,5 bilhões de euros como parte do programa financeiro para o país. O primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho disse sexta (4) que as medidas de austeridade impostas com os pacotes "terão que se manter durante muito tempo” se o país se quiser manter na zona do euro, como condição da troika.
Em Portugal, a Coligação Democrática Unitária (CDU), que une o Partido Comunista Português (PCP), o Partido Ecologista "Os Verdes" (PEV) e a Intervenção Democrática conquistou importantes vitórias neste domingo (29), nas eleições autárquicas, ou seja, de cargos executivos das câmaras municipais e juntas de freguesia (ou paróquias civis, em outras formas de administração civil).
A correlação de forças no plano internacional é ainda desfavorável às forças da paz e do progresso social, mas nem por isso deixa de ser possível impor ao imperialismo importantes recuos e derrotas. É o que acaba de acontecer na Síria, apesar das interrogações que subsistem.
Por Albano Nunes*
O Fundo Monetário Internacional, o Banco Central Europeu e a Comissão Europeia (grupo chamado de “troika”) retornam a Lisboa, Portugal, nesta segunda (16), para uma nova avaliação do andamento do Programa de Assistência Econômica e Financeira (Paef). A visita dos credores antecede a liberação da parcela de 5,5 bilhões de euros (R$ 17 bilhões) do empréstimo de 78 bilhões de euros concedido a Portugal desde 2011, que tem mantido o país condicionado às “medidas de austeridade”.
Pelo segundo ano consecutivo, os salários pagos pelas empresas em Portugal diminuíram. A queda é “devido ao efeito da substituição de colaboradores [empregados] contratados com níveis salariais mais baixos para as mesmas funções”, aponta pesquisa de mercado feita pela consultora norte-americana Mercer, com sede em diversos países de todos os continentes, inclusive Brasil e Portugal.