Cinco aspectos políticos e econômicos que ameaçam os professores
Em greve desde do dia 25 de abril, os professores da rede privada de Belo Horizonte (MG) voltam a paralisar escolas e universidades em luta salarial e contrária a mudanças no contrato promovidas pela Reforma Trabalhista.
A diretoria do Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Ceará (Adufc-Sindicato) esteve reunida, na última semana, com o reitor da Universidade Federal do Ceará (UFC), Henry Campos, para debater sobre a defesa da educação pública, os direitos e autonomia dos docentes.
A Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) Minas repudia veementemente a ação violenta da Polícia Militar contra professores, crianças e famílias na tarde desta segunda-feira (23), em frente à prefeitura de Belo Horizonte.
Além de professoras, faxineiras, cantineiras, secretárias e outra carreiras aderiram ao movimento.
Além da mobilização por mais direitos, a defesa da democracia e do ex-presidente Lula está incluída na pauta.
O Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região (TRT15) negou o pedido de liminar ajuizado pela Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), contra a decisão que determinou a reintegração dos professores demitidos irregularmente pela universidade.
Nesta quarta-feira (14), os professores e servidores de São Paulo foram violentamente agredidos pelos policiais civis e militares quando se manifestavam contra a tentativa de aprovação do Projeto de Lei (PL) 621/2016, de João Doria, que dificulta o acesso à aposentadoria. Durante a repressão, Leon Gonçalves, que se solidarizava com sua mãe que é professora, pegou e jogou de volta uma das bombas de gás lacrimogênio e jogou para longe quando foi atingido por uma bala de borracha.
Aprovada na última quinta-feira (15), na Assembleia Legislativa do Ceará, Projeto de Lei Complementar de iniciativa do Executivo Estadual, autorizando o Incremento Salarial para professores Série B (substitutos, temporários ou visitantes) das três universidades públicas estaduais (UECE, URCA e UVA). O projeto corrige uma distorção no salário desses profissionais, que recebiam remuneração abaixo do nível dos professores da rede estadual de ensino médio.
Servidores públicos da cidade de São Paulo fazem um novo protesto em frente à Câmara de Vereadores nesta quinta-feira (15) contra a reforma da previdência do governo João Doria (PSDB) e contra a violência e repressão na tarde de quarta, quando ao menos seis pessoas ficaram feridas na confusão ocorrida durante protesto de professores em frente à Câmara.
A repressão aconteceu no início da tarde desta quarta-feira (14) durante uma sessão que discutia o futuro dos servidores municipais de São Paulo, com pauta sobre o Projeto de Lei (PL) 621/2016, de João Doria, que dificulta o acesso à aposentadoria. Após a pressão dos educadores, houve o adiamento da votação no plenário, que está prevista para acontecer nesta quinta-feira (15), às 15h.
O Estado do Maranhão anunciou no início do mês o novo piso salarial para os professores da rede pública, com reajuste de 6,81 %. A correção segue a indicada nacionalmente pelo Ministério da Educação para a categoria, com a diferença que, o valor pago pelo Estado, será cerca de duas vezes maior que o piso nacional, que passa a 2,455 mil este ano. Com a resolução, os professores de 40 horas no Maranhão terão como salário inicial o valor de 5,750 mil; os de 20 horas, valor proporcional.