Tema dominante nas colunas políticas das últimas semanas, a agonia em praça pública dos partidos de oposição não mereceu ainda qualquer manifestação do seu maior líder até o final do ano passado, o ex-candidato presidencial José Serra, que sumiu do cenário político.
Por Ricardo Kotscho, no Balaio do Kotscho
Cúpula do partido está disposta a aceitar a Secretaria de Desenvolvimento Social
Esperei 15 dias pelo balanço da grande mídia sobre os primeiros cem dias dos governos tucanos de Geraldo Alckmin (SP) e Antônio Anastasia (MG) completados no último dia 10. Como ele não veio, cobro agora.
Por José Dirceu, em seu blog
Em 2010, a comunidade da Escola Estadual Joaquim Alvarez Cruz, de Parelheiros – cidade rural a 60 quilômetros da capital de São Paulo –, se mobilizou e conseguiu derrubar a diretora Dulcineide Bastos Venâncio Paz. Segundo estudantes, professores e pais, a diretora proibia os alunos de frequentarem a sala de leitura, entre outros absurdos. O vídeo é apenas mais uma prova da ausência completa de gestão democrática nas escolas governadas pelo PSDB.
Ciente da crise que assola o PSDB-SP, o DEM pôs em xeque a aliança com os tucanos nas eleições de 2012 para pressionar o governador Geraldo Alckmin a abrir espaços à legenda na administração estadual. Dirigentes do partido reivindicam participação no governo desde março, quando o vice-governador Guilherme Afif Domingos anunciou que deixaria o DEM para fundar um novo partido, o PSD, ao lado do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab.
Se depender de petistas e tucanos, a polarização que marcou as últimas eleições presidenciais, com ares de guerra, continuará a pleno vapor, sob o formato “base aliada x oposição”. Mas, enquanto PT e PMDB se preparam para correr separados nas eleições de 2012, PSDB e DEM ensaiam as estratégias conjuntas nos pleitos municipais.
A pouco mais de 30 dias da convenção nacional do PSDB, as negociações para a eleição do novo comando tucano se encontram virtualmente paralisadas pela falta de entendimento entre os dois principais líderes do partido, o ex-governador José Serra, candidato derrotado a presidente em 2010, e o senador mineiro Aécio Neves, o mais provável nome dos tucanos para a sucessão presidencial de 2014.
por Raymundo Costa, no jornal Valor Econômico
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) concedeu liminar que suspende a instalação de quatro Comissões Parlamentares de Inquérito na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). As CPIs de fachada – todas ao agrado do governador Geraldo Alckmin (PSDB) – teriam, nesta terça-feira (19), a primeira sessão.
Grupo de vereadores tucanos anunciou saída nesta segunda-feira. Eles estão insatisfeitos com o processo de sucessão na legenda.
Geraldo Alckmin e José Serra trataram com cassetetes, bombas e tiros de borracha, os professores e policiais que reivindicaram melhorias salariais; mantendo o arrocho em seu "choque de gestão". Já os deputados estaduais da Assembléia Legislativa receberam um tratamento dócil destes governadores, ganhando todos os aumentos que quiseram, muito acima da inflação.
O senador Aécio Neves (PSBD-MG) disse, em entrevista sobre a Operação Lei Seca em 2009, que a norma do bafômetro serviria para "educar com um pouco mais de vigor" os motoristas. Sendo enfático ao defender a lei, o senador teve que morder a própria língua neste domingo (17), no bairro do Leblon, Zona Sul do Rio, quando se recusou a realizar o teste do bafômetro e perdeu a habilitação de motorista. Veja as palavras hipócritas do tucano em 2009:
Desnorteada com a terceira derrota consecutiva na disputa presidencial, a oposição vive um de seus momentos mais críticos. Divididos e sem estratégia para se contrapor à presidente Dilma Rousseff, PSDB, DEM e PPS lutam pela sobrevivência, já que a criação do PSD abriu a janela para oposicionistas que já pretendiam aderir à base aliada ao governo.