No carnaval, uma maior quantidade de mulheres negras na televisão é perceptível – a começar pela Globeleza, cujo papel é representar a suposta “hipersexualidade” da mulher negra. O carnaval midiático encontra na figura da “mulata” a imagem ideal para promover uma festa onde a sexualidade entra de carro chefe. No entanto, independente da representação dada às mulheres negras no carnaval, após o período festivo elas simplesmente somem da televisão.
Por Jarid Arraes*, na Revista Fórum
Pouco antes de começar a folia do Carnaval, o portal Tribuna de Minas repercutiu algo de forma, no mínimo, intrigante: apresentando o Bloco chamado “Domésticas de Luxo” com entusiasmo, o portal deu à matéria o título de “Pretinhas em contos de fada”, explicando que os participantes do bloco – tradicionalmente homens brancos -, além de se fantasiarem de mulheres negras, ainda adicionavam à “fantasia” roupas de princesas de contos de fada, como a Branca de Neve.
Por Jarid Arraes*, na Revista Fórum
No Brasil, impera a ilusão de uma convivência racial harmoniosa, segundo a qual pessoas de diferentes cores e miscigenações conviveriam na mais perfeita paz, sem que suas características físicas jamais se tornassem alvo de discriminação.
Por Jarid Arraes*, na Carta Capital
Representantes de movimentos sociais, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e da Defensoria Pública do Estado (DPE) participaram, na última terça-feira (10/2), de uma reunião com a secretária estadual de Promoção da Igualdade Racial, Vera Lúcia Barbosa, e com o secretário de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social, Geraldo Reis. Na pauta, estava a operação policial no bairro do Cabula, em Salvador, ocorrida no último dia 6 de fevereiro, que deixou 13 pessoas mortas.
“A CARNE MAIS BARATA DO MERCADO É A CARNE NEGRA”: CONTRA O EXTERMÍNIO DA JUVENTUDE NEGRA E À FAVOR DO ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITOS.
Diante do assassinato de 12 pessoas na semana passada, a Unegro Bahia (União dos Negros pela Igualdade) publicou nota oficial, alertando para a necessidade do combate do genocídio dos jovens negros no país. Leia a nota na íntegra.
O economista e escritor baiano Armando Avena, em seu livro A última tentação de Marx dedica um capítulo só à indústria do Axé na Bahia. O autor analisa que a Bahia desenvolveu um mercado que, "Poderíamos chamar de economia do lúdico ou lazer”. O nome não importa, importa sim constatar que nunca foi tão lucrativo investir em alegria.
Por Luciane Reis*, em seu blog
"Fizemos avanços na luta pela promoção da igualdade racial e pelo enfrentamento ao racismo. No entanto, ainda há muito trabalho pela frente para realizarmos uma completa superação", declarou Nilma Lino Gomes, ministra da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir/PR), em entrevista ao Portal Áfricas, ao falar sobre a importância de se aprimorar as ferramentas de ação da Secretaria.
Em vídeo, o Comitê Nacional Impulsor da Marcha das Mulheres Negras 2015 contra o Racismo e a Violência e pelo Bem Viver reforça campanha de mobilização para o ato que ocorrerá em 18 de novembro de 2015, na capital federal.
Leia mais: Entidades se preparam para grande marcha contra o racismo
Ottobah Cugoano foi um escravo. Nascido em Gana, por volta de 1757, foi capturado por comerciantes de escravos e transportado para o Caribe por volta de 1770. Cugoano, ao contrário de muitos outros escravos dessa época, teve sorte.
Por Susana Moreira Marques, no Ópera Mundi
Não há nenhum acordo ou lei internacional que dite que premiações como o Oscar tenham de prezar por princípios de igualdade de gênero ou raça em suas avaliações. Seria, contudo, uma atitude louvável de uma instituição tão simbólica em Hollywood, dada a força inegável com que influi sobre a cultura mundial, inundando nossas salas de cinema e nossas conversas, restringindo nossas opções e marcando de forma tão definidora nossas representações de mundo.
Por Clarice Cardoso*, na Carta Capital
"A onda alimentada ao longo de 2014 contra o povo negro e nordestino reflete o tamanho do inimigo que precisamos enfrentar", declarou em entrevista á Rádio Vermelho, Edson França, presidente da Unegro, ao comentar os desafios que o movimento de combate ao racismo enfrentará em 2015.
Da Rádio Vermelho, com informações das agências