O economista presidente do Insper, Marcos Lisboa, defendeu, nesta sexta (10), que, com o aumento do desemprego e a diminuição da renda, o reajuste do funcionalismo público aprovado pela Câmara na semana passada é um “absurdo”.
O Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, na madrugada desta quinta-feira (2), 14 projetos de lei com recuperação salarial para diversas categorias dos três poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário). Os reajustes foram negociados desde 2015 com o governo da presidenta eleita Dilma Rousseff.
A Comunidade Acadêmica da Unicamp se mobiliza pelas Cotas Raciais, por reajuste salarial, contra cortes no orçamento e contra o impeachment da presidenta Dilma
O governador Geraldo Alckmin cortou nesta segunda-feira (28) o bônus para os professores e servidores da rede estadual de ensino, que desde 2008 premiava os profissionais da educação que atingiam bom desempenho no Idesp (Indicador de qualidade do estado). A proposta do governador é retirar tal benefício para promover um reajuste de 2.5% à categoria. O sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp) rejeitou a proposta do governo.
As centrais sindicais se reuniram, na sede da CTB, no Rio Grande do Sul, nesta terça-feira (16), a fim de definir estratégias para que o Mínimo Regional seja reajustado em 11,68%, seguindo o índice que atualizou o Salário Mínimo Nacional. Os dirigentes buscam mais do que os 9,6% oferecidos pelo governo José Ivo Sartori (PMDB-RS) no projeto de lei entregue ao legislativo gaúcho, na semana passada.
Os benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram reajustados em 11,28%, de acordo com portaria dos ministérios do Trabalho e Previdência Social e da Fazenda, publicada na edição de hoje (11) do Diário Oficial da União. O reajuste, válido a partir deste mês, é para benefícios superiores ao salário mínimo (R$ 880).
Professores do Distrito Federal optaram nesta sexta-feira (30), por manter a greve, que já dura 15 dias. A decisão foi tomada em assembleia, que reuniu cerca de 10 mil pessoas, em frente ao Palácio do Buriti. Aos gritos de "Rollemberg a culpa é sua, a greve continua!”, os profissionais da educação mostravam indignação com o reajuste de 5% que já havia sido aprovado, mas foi vetado pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB), que alega déficit financeiro.
Depois de 21 dias de intensa mobilização e adesão, os bancários decidiram encerrar a greve. Em assembleias realizadas em todo o país nesta segunda-feira (26), os trabalhadores do setor aprovaram acordo negociado com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), que arrancou um reajuste de 10% na data-base (1º de setembro) e aumento de 14% nos vales alimentação e refeição. Os patrões ofereciam apenas 5,5% de reajuste.
Por Dayane Santos
Apesar da crise, no primeiro semestre deste ano, 69% das negociações analisadas pelo Sistema de Acompanhamento de Salários do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (SAS-Dieese) conquistaram aumentos reais. Os reajustes acima da inflação se concentraram na faixa de até 1% de ganho real, de acordo com os dados divulgados hoje (27) pela entidade, na capital paulista.
Servidores públicos do Poder Judiciário estão mobilizados para pressionar o Congresso Nacional a derrubar o veto da presidenta Dilma Rousseff à proposta de aumentar em até 78,56% os salários da categoria.
A Câmara aprovou em primeiro turno, nesta quinta-feira (6), o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula o salário da Advocacia-Geral da União (AGU), da carreira de delegado da Polícia Federal, das carreiras de delegado de Polícia Civil dos estados e do Distrito Federal e dos procuradores municipais a 90,25% do subsídio dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).
Em nova reunião de negociação, governo apresentou proposta de reajuste dos benefícios dos servidores do Executivo. A negociação salarial inicou em março. Os representantes levarão a proposta às respectivas categorias que decidirão se aceitam ou não a proposta.