O pré-candidato à presidência da República, José Serra (PSDB), afirmou nesta quarta-feira em São Paulo que o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vive de dinheiro governamental e não tem apreço à democracia. A declaração foi dada durante uma entrevista ao jornalista Carlos Nascimento, no programa SBT Brasil.
A CUT é parceira histórica do MST e tem orgulho disso. A busca por um novo modelo agrário para o Brasil é luta mais que justa, digna. É também de interesse de todos os brasileiros e brasileiras, pois a reforma agrária e a valorização da agricultura familiar são fatores de desenvolvimento nacional, de soberania, de inteligência estratégica frente a um modelo econômico exaurido, para rumar a uma nova sociedade.
Por Artur Henrique*
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) participa de audiências com o governo federal para discutir a pauta de reivindicações dos acampados e assentados, nesta terça-feira (20/4), após mobilizações por todo o país promovidas pelo Abril Vermelho, ação da Jornada Nacional de Lutas pela Reforma Agrária que o movimento realiza anualmente.
Com o lema “Lutar não é crime”, cerca de 700 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MST) ocuparam, nesta segunda-feira (19), a sede nacional do Incra, em Brasília. “Com as nossas ações, queremos denunciar a existência de latifúndios que não cumprem a Constituição Federal e que deveriam ser desapropriados”, disse José Batista de Oliveira, membro da coordenação nacional do MST.
O relatório de Conflitos no Campo Brasil (CPT), lançado nesta quinta-feira (15), apresenta crescimento do número de conflitos envolvendo camponeses e trabalhadores do campo e da violência em relação a 2008. O vídeo abaixo revela um destes episódios de conflito. No dia 13 de abril, policiais tentaram intimidar ocupação de latifúndio ligado ao Vera Cruz Empreendimentos Imobiliários, na região de Campinas, durante as atividades integradas à Jornada Nacional de Luta pela Reforma Agrária do MST.
O Brasil é um país rico – a quinta maior economia do mundo -, mas a sua população é pobre. A população do campo é quem reflete melhor a condição de desigualdade social no país, que ostenta o título de o segundo mais desigual do mundo. Para chegar a essa conclusão, os palestrantes da audiência pública que discutiu a violência no campo e a tentativa de criminalização dos movimentos sociais, nesta quarta-feira (14), na Comissão de Legislação Participativa da Câmara, apresentaram dados e números.
Criado há mais de duas semanas por comunicadores populares e jornalista, o Blog da Reforma Agrária serve como um instrumento de contra-informação de grandes veículos de comunicação do Brasil, que são contra os movimentos sociais que lutam pela desconcentração da terra, entre eles o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) rebateu, por meio de notas, as declarações da presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Kátia Abreu, que protocolou no Ministério da Justiça, na manhã de hoje (13), um pedido de ação da para que a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal atuem para reprimir as ações do Abril Vermelho.
Um "país" dentro do Brasil com 30 milhões de habitantes, com a quadragésima (40a) maior população do mundo, atrás apenas de Brasil e Argentina na América do Sul. Este "numeroso contingente" que forma a "nação" do Brasil rural, mesmo que cada vez menos quantitativa em comparação às multidões dos centros urbanos, continua sendo relevante.
O Vermelho busca instigar o debate a respeito da questão fundiária no Brasil, assim como denunciar a criminalização dos movimentos sociais. A mais recente matéria sobre o tema, Via Campesina e Contag denunciam documento da CNA aos candidatos, foi reproduzida, entre outros, na página oficial do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Investindo neste esforço, reproduzimos entrevista realizada pela Carta Capital com o professor mexicano Miguel Carter, estudioso da questão.
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (2ª Instância) suspendeu a liminar de reintegração de posse concedida no último dia13 à suposta proprietária do terreno ocupado pela “Comunidade Dandara” há quase um ano, a Construtora Modelo. Com a liminar derrubada, o terreno deve permanecer sob posse dos acampados nos próximos três meses, quando um colegiado de desembargadores do Tribunal vai julgar o mérito dessa decisão.