O Governo Bolsonaro colocou em pauta a Reforma da Previdência, como havia prometido em sua campanha eleitoral. Embora a Reforma atinja um amplo setor da população brasileira, boa parte da juventude não está atenta ou não se interessa pelo assunto. Muitos se questionam o que têm a ver com a Previdência já que a aposentadoria está tão distante. Pode não parecer, mas a juventude tem tudo a ver com a Reforma da Previdência. É preciso lembrar que o jovem de hoje é o idoso de amanhã.
Por Luiza Bezerra*
O aguardado anúncio da reforma da Previdência da gestão Bolsonaro virou tema secundário na base governista e na pauta do noticiário. Tudo por causa de uma nova ingerência dos filhos do presidente nos rumos e nas decisões do governo. Setores pró-Bolsonaro ou favoráveis às reformas liberais – como os militares e a grande mídia – deram uma espécie de ultimato ao presidente e cobraram, publicamente, o fim da “filhocracia”.
Por André Cintra
Em reunião realizada na sede do Dieese nesta quinta (14), as centrais sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CGTB, CSB, Intersindical e CSP-Conlutas) debateram a mobilização para a Assembleia Nacional da Classe Trabalhadora, convocada para o próximo dia 20, e acenaram com a organização de uma greve geral no país contra a proposta de reforma da Previdência do governo Bolsonaro e em defesa das aposentadorias e da Previdência Pública.
O Hospital Albert Einstein informou que o presidente Jair Bolsonaro deixou nesta segunda-feira (11) a unidade de terapia semi-intensiva e foi transferido para um quarto. Com alta prevista para os próximos dias, após se recuperar de uma cirurgia para retirada da bolsa de colostomia, ele já definiu a prioridade número 1 de sua volta ao Palácio ao Planalto: finalizar o texto da reforma da Previdência que será apresentado ao Congresso.
A Central Geral dos Trabalhadores do Brasil (CGTB) lançou uma nota esta semana, assinada pelo presidente da entidade, Ubiraci Dantas de Oliveira (Bira), contra a reforma da Previdência que o governo Bolsonaro prepara para enviar ao Congresso.
Há uma semana, as categorias que formam o funcionalismo público em São Paulo (SP) estão paradas. A greve geral unificada é um protesto dos servidores municipais contra a reforma da Previdência efetivada pelo prefeito Bruno Covas (PSDB). Mas a luta na capital paulista não será isolada. Tudo indica um ano de 2019 repleto de lutas, protestos e paralisações de servidores em todo o Brasil.
Caso prevaleça este texto, é fundamental que se denuncie, além dos excessos na supressão ou retirada de direitos, a intenção de privatizar a Previdência Pública, considerando os riscos que isso representa, a julgar pela situação dos aposentados chilenos, que foram pioneiros nesse tipo de modelo previdenciário.
Por Antônio Augusto de Queiroz*
Dirigentes das principais centrais sindicais em Pernambuco se reuniram nesta terça-feira (5), no Recife, para discutir a pauta de mobilizações contra a Reforma da Previdência. No encontro, os dirigentes defenderam uma tomada de posição contra a proposta do governo federal, que só trará prejuízos à classe trabalhadora. “Apesar de o governo alardear corte de privilégios, os trabalhadores estão preocupados com mais supressão de suas conquistas”, afirmam.
A proposta de reforma da previdência do governo Jair Bolsonaro, segundo versão a que tivemos acesso, pretende unificar as regras dos regimes geral e próprio, impondo novas exigências para a concessão de benefícios, que alcançam a todos os segurados, em particular aos servidores públicos, e abre caminho para a adoção do regime de capitalização na previdência pública, como uma etapa para a privatização da previdência social.
Por Antônio Augusto de Queiroz*
Paulo Guedes e Sérgio Moro, ministros fiadores do governo Jair Bolsonaro diante do poder econômico e de setores da opinião pública, começaram a colocar seus blocos na rua com textos preliminares da Reforma da Previdência e a proposta de alterações legislativas contra o crime organizado e a corrupção.
Por Leonardo Sakamoto, em seu blog (UOL)
As centrais sindicais brasileiras criticaram a Medida Provisória 871/2019, chamada de “MP do Pente Fino” e editada pelo governo Jair Bolsonaro (PSL) para revisar os benefícios previdenciários e dificultar o acesso aos auxílios. Em nota conjunta divulgada nesta segunda-feira (4), CGTB, CSB, CSP COnlutas, CTB, CUT, Força Sindical, Intersindical e Nova Central denunciam os verdadeiros objetivos por trás da iniciativa.
Não é preciso ir tão longe para comprovar as falácias na proposta de reforma de Previdência defendida por Paulo Guedes, o superministro do governo Jair Bolsonaro (PSL). Chile, Colômbia, México e Peru adotaram sistemas de aposentadoria com regimes de capitalização. Em comum, esses quatro países da América Latina têm revisado seus modelos nos últimos anos e, em alguns casos, proposto mudanças na legislação previdenciária.