Cerca de mil trabalhadores(as) da cidade e do campo, junto com movimentos sociais e populares, realizaram na manhã de hoje um ato contra a Reforma da Previdência no Centro de Goiânia. A atividade, que integrou uma manifestação nacional contra a reforma, teve início às 9 horas na Avenida Goiás e encerrou-se por volta de meio dia na Assembleia Legislativa.
O gabinete de Ricardo Barros, ministro da Saúde do governo golpista de Michel Temer, foi ocupado por cerca de duas horas na manhã desta segunda-feira (19), em Maringá (PR) no dia nacional de mobilização contra a reforma da Previdência Social. A ação ocorreu entre 9h e 11h, por iniciativa de sindicatos e movimentos sociais integrantes da Frente Brasil Popular do município.
“Não é Reforma, mas desmonte”. Esse é o nome que Carlos Gabas dá à reforma da Previdência proposta pelo governo golpista de Michel Temer (MDB).
Bia Pasqualino e Nina Fideles
Os protestos contra a reforma da Previdência tomaram aeroportos, sedes do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS), paralisaram transporte e rodovias em diversas cidades brasileiras na manhã desta segunda-feira (19). A mobilização partiu das centrais sindicais em parceria com movimentos sociais. Trabalhadores rurais, Sem-teto, petroleiros, metalúrgicos, bancários e educadores são alguns dos segmentos que fortalecem os atos anti-reforma.
Por Railídia Carvalho
Entidades e sindicatos farão grande esforço de mobilização para barrar a nefasta reforma da Previdência.
Pensar efetivamente em uma Previdência pública impõe três medidas, segundo o Dieese: rever as restrições aos gastos da União, discutir o financiamento de longo prazo e revogar, total ou parcialmente, a recente "reforma" trabalhista, efetivada pela Lei 13.467. Em nota técnica, o instituto rebate argumentos recorrentes usados pelos defensores das mudanças:
O deputado federal e vice-líder do PCdoB na Câmara, Rubens Pereira Júnior (MA) questiona a possibilidade aventada por Michel Temer de suspender a intervenção decretada na segurança do Rio de Janeiro para discutir e votar a reforma da Previdência na Câmara dos Deputados.
Depois de assinar, nesta sexta-feira (16), um decreto que prevê a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, Michel Temer afirmou que a medida será suspensa para que a Câmara e o Senado possam aprovar a Reforma da Previdência (PEC 287/16).
Os(as) trabalhadores(as) técnico-administrativos(as) em educação das instituições federais de ensino (TAEs) da UFG, IFG, IF Goiano e trabalhadores(as) da Ebserh irão engrossar as manifestações contra a Reforma da Previdência na próxima segunda-feira (19).
Contra a ameaça da retirada de direitos do povo brasileiro e contra o desmonte da democracia, frentes, centrais sindicais, movimentos sociais, partidos políticos e sociedade civil organizada retomam uma jornada de luta contra a Reforma da Previdência com grande reação popular que promete parar o país.
O novo texto da PEC da Previdência, do relator Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), preposto do ilegítimo governo Temer, ensaia arranjos em mais uma investida para tentar a todo custo à aprovação da contrarreforma da Previdência.
Por Adilson Araújo*