A reforma da Previdência já ficou para fevereiro de 2018, ano eleitoral. Mas o governo ainda não desistiu de aprovar sua principal proposta.
O mundo assistiu, esta semana, a um momento de forte ebulição política na Argentina por conta da reforma da Previdência, finalmente aprovada no país na última terça-feira (19). Como resposta ao avanço neoliberal comandado pelo presidente de direita Mauricio Macri, as grandes mobilizações nas ruas da capital, Buenos Aires, mostraram que a rota política imposta pelo governo não dialoga com os segmentos populares.
O recém-empossado ministro da articulação política, Carlos Marun (MDB-RS) adotou o estilo chantagem para conseguir os votos em favor da reforma da Previdência. Segundo matéria no NE Notícias, ele levantou os pedidos de empréstimos protocolados na Caixa por Estados, capitais e outras grandes cidades e condicionou a assinatura à entrega de votos.
Por Dayane Santos
Uma matéria publicada em primeira mão pelo NE Notícias, de Sergipe, na última quarta-feira (20), revelava como o governo de Michel Temer está atuando para "convencer" dos parlamentares a votar a favor da reforma da Previdência, em sessão adiada para depois do Carnaval.
O governo Michel Temer, com apoio da mídia, tenta desesperadamente fazer uma mágica e transformar a rejeição em apoio a reforma da Previdência e convencer os deputados a votarem a favor da proposta. Ao comentar os dados da pesquisa CNI/Ibope, que apontam uma rejeição de 74% de Temer, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha (PMDB), disse considerar positivo o dado que indica que os brasileiros estão preocupados com o futuro da Previdência Social.
Por Dayane Santos
Presidente argentino celebrou aprovação da reforma da previdência e criticou onda de protestos que vêm acontecendo no país; medida foi aprovada na manhã de terça-feira (19). Macri justificou a repressão policial argumentando que os agentes estavam fazendo o seu trabalho e que estão sempre a serviço da comunidade
Cerca de 40 trabalhadores(as) do campo e da cidade bloquearam a BR-153 por uma hora em Goiânia na última sexta-feira (15). A manifestação foi organizada pelo Fórum Goiano contra as Reformas da Previdência e Trabalhista e teve início às 9h30, no Posto Capim Dourado, em frente ao Paço Municipal.
O núcleo duro do Palácio do Planalto bem que tentou apertar o jogo e endurecer o discurso no apagar das luzes do ano, de acordo com o ritmo do calendário do Congresso Nacional. Afinal, é de amplo conhecimento que, após a votação da Lei do Orçamento Anual (LOA), os parlamentares consideram concluído seu trabalho em Brasília e retornam para suas bases.
Por Paulo Kliass*
Ignorando a vontade popular, após 17 horas de debate e intensos protestos nas ruas de Buenos Aires, o Parlamento argentino aprovou, por 128 votos a 116, a reforma da Previdência nesta terça-feira (19). Encaminhada pelo presidente Mauricio Macri, a reforma ajustará as aposentadorias segundo a inflação e o aumento médio dos salários.
Ao sancionar a Medida Provisória 789, agora convertida na Lei 13.540, que dispõe sobre a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), nesta segunda-feira (18), Michel Temer aproveitou para mandar recados aos parlamentares da base que se opõem em votar a proposta de reforma da Previdência.
Por Dayane Santos
Frei Sérgio Antônio Görgen Frei Sérgio Antônio Görgen ofm (*) 5 e 14 de dezembro de 2017, durante 10 dias, de uma Greve de Fome em Brasília, dentro da Câmara dos Deputados, deflagrada pelo Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA), contra a desdita Reforma Previdenciária proposta pelo governo Michel Temer.
Por Frei Henrique Görgem*
Nesta segunda-feira (18), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, questionou no Supremo Tribunal Federal (STF) o uso de quase R$ 100 milhões pela Presidência da República com comunicação institucional para convencer a população de que a reforma da Previdência não é um retrocesso.