O deputado federal Wadson Ribeiro declarou apoio ao Projeto de Lei de Iniciativa Popular da Coalizão Democrática que foi protocolado nesta quarta-feira (20) na Câmara dos Deputados. Segundo o parlamentar mineiro, o projeto – que reúne mais de 600 mil assinaturas e é liderado por entidades como a CNBB, a OAB, a Contag, a CTB, a UNE, entre outras – apresenta uma proposta de representação política mais identificada com os anseios da sociedade brasileira.
Nós estamos aqui para pedir apoio a um projeto que não é só em defesa das mulheres. É em defesa da democracia. E se, no primeiro momento beneficia as mulheres, no futuro pode ser vantajoso para os homens, já que é uma proposta de instituir cota de gênero de 30% das vagas no parlamento.
A bancada feminina da Câmara e do Senado intensificou a mobilização nas duas Casas garantir a inclusão da proposta que garante 30% das vagas no parlamento para as mulheres. Na tarde desta quarta-feira (20), elas estiveram em audiência com o presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), para entregar o manifesto “Sem mulher não tem reforma política”.
A União dos Municípios da Bahia (UPB) e a União dos Vereadores da Bahia (UVB) lançaram, na última segunda-feira (18/5), na sede da UPB (União dos Municípios da Bahia), em Salvador, uma carta aberta que apresenta o posicionamento dos prefeitos e vereadores da Bahia sobre a reforma política. No documento, as entidades pedem uma reforma “mais adequada e coerente” e apresentam propostas.
Ao receber a comitiva de representantes no movimento da Coalizão Reforma Política Democrática e Eleições Limpas, na tarde desta quarta-feira (20), no Salão Verde da Câmara, os deputados dos partidos progressistas, manifestaram apoio à proposta e a mobilização que deve ser intensificada nesses dias que precedem a votação da matéria na Câmara.
Há muitos argumentos contra e a favor desses sistemas eleitorais, mas um deles precisa ser destacado: o sistema proporcional permite muito mais aplicar o princípio democrático das decisões por maioria, enquanto que no distrital, a minoria das pessoas pode mais facilmente indicar a maioria do parlamento.
Por Nicolas Chernavsky*, no Pragmatismo Político
As empresas não financiam campanha eleitoral. Elas fazem investimento para depois obter vantagens ilícitas em processos governamentais. A democracia brasileira só tem como avançar se as empresas forem extirpadas da vida política nacional. Esse foi o recado que mais de cem entidades unidas no movimento da Coalizão Reforma Política Democrática e Eleições Limpas entregaram na Câmara dos Deputados, nesta quarta-feira (20), que analisa proposta de reforma política.
Representantes da bancada feminina da Câmara e do Senado defenderam, em manifestação nesta terça-feira (19), durante reunião da comissão especial que trata da reforma política, a inclusão de proposta de paridade de gênero. Elas defenderam cota de, no mínimo, 30% das cadeiras do Legislativo para as mulheres.
A troca de farpas protagonizada pelos deputados Marcelo Castro (PMDB) e Eduardo Cunha (PMDB) em função da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) da reforma política é mais um sinal do poder do presidente da Câmara sobre seus "subordinados".
Por Cíntia Alves*, no Jornal GGN
A Coalizão pela Reforma Política Democrática e Eleições Limpas realiza Caminhada e ato cultural nesta quarta-feira (20), com concentração às 9 horas em frente à Catedral de Brasília. O Bloco da Reforma Política Democrática, que seguirá até a Câmara dos Deputados, marca o repúdio popular ao parecer da Comissão Especial da Câmara dos Deputados para a Reforma Política.
Nesta semana, foi apresentado o relatório final da reforma política, que inclui distritão e financiamento empresarial de campanhas. Muitos parlamentares não estão de acordo com o texto, inclusive a Bancada do PCdoB. Entenda o porquê.
Enquanto assuntos de grande relevância para os trabalhadores estão sendo analisados (e votados) no Congresso Nacional, corre paralelamente, e sem tanto destaque, outra matéria de igual importância, trata-se da reforma política que volta a ser apreciada nesta terça-feira (19). A Coalizão pela Reforma Política Democrática convoca uma mobilização nacional para esta quarta-feira (20) contra essa reforma antidemocrática defendida pelo Congresso.