O deputado federal defendeu “diminuir o peso de impostos sobre produção e emprego e aumentar o peso de impostos sobre renda”
Segundo Grazielle David, assessora da Rede de Justiça Fiscal da América Latina e Caribe, as propostas para sair do impasse criado pelo teto não resolvem problemas de financiamento.
Para Plinio Martins Filho, possível aumento proposto por reforma tributária vai interferir no funcionamento das livrarias, principalmente nas pequenas editoras
A Amazônia, por sua importância econômica, ambiental e social, precisa de tratamento diferenciado no texto-base da reforma tributária.
Pesquisa Retratos da Leitura indica que imposto sobre livro pode afastar produto das classes mais vulneráveis. O ministro da Economia, Paulo Guedes, justificou a taxação de livros alegando tratar-se de produto “elitista”.
No Brasil, apesar de 28,3% da renda total do país estar nas mãos de 1% da população, a taxação de grandes fortunas ainda encontra resistência no governo
Em artigo na Folha de S.Paulo, a deputada Perpétua Almeida (AC) diz que a Amazônia não tem sido prioridade, mas pode dar grande contribuição à modernização do regime tributário aliando desenvolvimento social com preservação ambiental
Segundo Abiis, que representa o setor privado, equipamentos de saúde vão ficar mais caros e onerar os entes federativos, que adquirem produtos para o SUS.
Como, da perspectiva econômica, a possível nova tributação pode afetar os leitores, o Estado e as editoras?
A única proposta de reforma tributária que combina simplificação, equilíbrio federativo, distribuição de renda e preocupação ambiental é a “Reforma tributária justa, solidária e sustentável”, apresentada pela oposição. Curiosamente, ela é omitida do debate público.
Proposta tributária do governo prevê taxação de 12% para o mercado editorial; setores que incentivam a leitura são isentos por lei desde 2004
A legislação tributária atual não visualiza a centralidade da cultura