Ex-presidente defende reforma tributária progressiva.
A convidada é Marlúcia Paixão, presidente da FENAFISCO – Federação Nacional dos Fiscos Estaduais e do Distrito Federal.
Especialista em administração pública da Unesp analisa possibilidade de mudanças no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços, e impactos que poderiam advir sobre as universidades estaduais paulistas.
Segundo Theo Ribas Palomo, é preciso aumentar a incidência dos impostos sobre a população mais rica e reduzir tributos sobre o consumo
De acordo com Dante Cardoso, do Made/FEA/USP, a realidade de ajustes fiscais no Brasil deve convergir com conclusões da nota técnica sobre os impactos desses ajustes em países desenvolvidos, via tributação progressiva
Documentos inéditos, obtidos por Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos, comprovam o investimento. Reportagem dos jornalistas Allan de Abreu e Ana Clara Costa revela ainda que o presidente do Banco Central fez o mesmo.
Após o ministro da Defesa, Walter Braga Netto, fazer ameaças às eleições de 2022 e à democracia, a articulação entre os Poderes e a sociedade para “combater tentativas golpistas” praticamente dobrou o número de atos em relação ao 3J.
Na avaliação do economista Paulo Kliass, governo federal fez opção “tímida” e que não enfrenta a regressividade do sistema tributário.
O governo se mostra totalmente desconectado das demandas da população ao propor uma reforma tributária que afeta ainda mais a renda dos mais pobres. Mas também ignora várias demandas contra a violência policial, paramilitar ou guerrilheira, respondendo com mais força a pressões de todos os lados. É a erosão total da democracia participativa.
Abusos policiais apenas incentivam mais a revolta popular contra a fome e a covid-19, e uma reforma tributária para proteger ricos e punir os trabalhadores.
Relator da comissão mista vinha batendo de frente com a base governista por querer uma reforma ampla, diferente do que querem Lira e a equipe econômica do governo Bolsonaro, informa a colunista Monica Bergamo, da Folha de S.Paulo.
As propostas de reforma em tramitação no Congresso são apontadas como simplificações, que não solucionam a injustiça do sistema tributário brasileiro