O chanceler da Argentina, Héctor Timmerman, visita o Reino Unido no momento em que a política externa britânica está caminhando a um intervencionismo internacional similar ao que ocorreu com o Novo Trabalhismo de Tony Blair e com a invasão do Iraque.
Por Marcelo Justo, em Carta Maior
O ministro das Relações Exteriores da Argentina desistiu nesta semana das conversações com o britânico William Hague sobre o futuro das Ilhas Malvinas, depois de descobrir que os representantes do governo das ilhas também compareceriam. A Argentina não reconhece como legítimo este governo.
Nos próximos dias 11 e 12 de março, os habitantes das ilhas argentinas ocupadas pela Grã-Bretanha responderão “sim” ou “não” para a pergunta “Deseja que as ilhas conservem seu estado político atual como um território ultramarino do Reino Unido?”, segundo confirmou o Conselho Executivo pró-britânico que governa essa parte do arquipélago.
A carta da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, enviada ao primeiro-ministro britânico, David Cameron, nos 180 anos da ocupação das Ilhas Malvinas, foi entregue aos integrantes da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) a pedido da representante da Argentina na ONU, Maria Perceval.
O governo do Reino Unido anunciou que pretende enviar pelo menos 150 homens para reforçar a segurança nas Ilhas Malvinas. A decisão ocorre em meio a um novo impasse com o governo da Argentina, que cobra a retomada das negociações e o direito à soberania das ilhas.
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou neste domingo (6) que a Grã-Bretanha estaria disposta a lutar, se fosse necessário, para conservar as Ilhas Malvinas, um arquipélago do Atlântico Sul cuja soberania é reivindicada pela Argentina.
O governo do Reino Unido rejeitou uma carta aberta da presidenta argentina, Cristina Kirchner, exigindo que Londres inicie negociações para passar a Buenos Aires o controle sobre as Ilhas Malvinas. A carta foi publicada nesta quinta-feira (3) como anúncio publicitário no jornal britânico The Guardian.
A Confederação da Indústria Britânica (CBI,sigla em inglês), uma organização com grande influência na no Reino Unido, expressou na segunda-feira (31/12) que se opõe a retirada do país da União Europeia (UE) e apelou ao governo para manter a posição do país na UE, a fim de garantir a taxa de "empregabilidade" e o aumento do comércio.
Em sua edição online deste fim de semana, o The Guardian revela que o príncipe Charles, do Reino Unido, em movimento de lobby, se encontrou, durante o ano, com oito ministros britânicos, tratando de assuntos do governo, entre eles os que envolvem o Oriente Médio, e sua presença militar e econômica na região – o que contraria os costumes tradicionais do Reino Unido, onde o Rei (hoje, a Rainha) reina, mas não governa.
Por Mauro Santayana, em seu blog
Em uma carta pública ao governo, três dos maiores municípios do norte da Inglaterra – Liverpool, Newcastle e Sheffield – advertiram que o corte adicional de 2% que o governo anunciou em dezembro e que se soma aos 28% de cortes orçamentários em curso está devolvendo o país a um mundo “dickensiano”. Os novos cortes vão provocar distúrbios sociais e aumentar a delinquência, diz a carta.
A divulgação do relatório produzido pela Justiça britânica acerca dos abusos cometidos pela imprensa, naquele país, desperta a proposta que dorme no Congresso e no Executivo brasileiros, de se estabelecer, aqui também, um marco regulatório para a mídia.
Os líderes ibero-americanos expressaram neste sábado (17), rejeição ao reforço de presença militar britânica nas Ilhas Malvinas e às ações "unilaterais" de prospecção e exploração de recursos energéticos que o Reino Unido realiza na área em disputa com a Argentina.