O deputado Assis Melo (PCdoB-RS) se disse frustrado com o resultado da reunião com as centrais sindicais e representantes do governo para discutirem o novo valor do salário mínimo. Segundo ele, as negociações não evoluíram no encontro com os ministros Guido Mantega, da Fazenda, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Carlos Lupi, do Trabalho, na última sexta-feira (4), em São Paulo.
O deputado federal Assis Melo (PCdoB-RS) saiu frustrado da reunião com as centrais sindicais e os ministros Guido Mantega, da Fazenda, Gilberto Carvalho, da Secretaria-Geral da Presidência, e Carlos Lupi, do Trabalho. O encontro para tratar do reajuste do salário mínimo ocorreu nesta sexta-feira em São Paulo. As negociações não evoluíram.
A reunião desta sexta-feira (4) não resultou em acordo sobre o valor do salário mínimo em 2011. Diante do impasse, as centrais prometem mobilizar suas bases nos estados para pressionar pelo mínimo de R$ 580 e dizem que se não houver acordo, lutarão para conquistar a bandeira junto ao Congresso Nacional.
As seis centrais sindicais participam nesta sexta-feira (4), a partir das 10 horas, de reunião com o governo federal para debater a elevação do salário mínimo e a correção da tabela do imposto de renda. O encontro acontece no escritório regional São Paulo da Presidência da República (prédio do Banco do Brasil na avenida Paulista, 2163).
O deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que participará da reunião das centrais sindicais com o governo, nesta sexta-feira (4), no escritório da Presidência em São Paulo, disse que vai reafirmar posição pelo mínimo de R$580,00. No encontro, Assis defenderá os argumentos constantes das emendas de sua autoria à Medida Provisória do governo que trata do salário mínimo.
O senador Inácio Arruda apresentou na manhã desta quarta-feira (2), emenda propondo que o valor do novo salário mínimo seja de R$ 580. Inácio entende que a proposta do governo federal apresentada em dezembro de 2010, através da Medida Provisória n° 516, fixando o mínimo em R$ 540, representa um reajuste de apenas 5,88% – inferior à inflação anual que foi de 6,47%.
Reunidos nesta quarta-feira (2), no Palácio do Planalto, em Brasília, o governo e a Força Sindical recuaram em suas posições na busca de um acordo em torno do novo salário mínimo. Depois de negar que houvesse estudos no Planalto para corrigir a tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF), o ministro da Fazenda, Guido Mantega, acenou com um reajuste.
O deputado federal gaúcho Assis Melo participa da reunião das centrais sindicais com os ministros Carlos Lupi, do Trabalho, Gilberto Carvalho, da Secretaria Geral da Presidência, e Guido Mantega, da Fazenda, para discutir a questão do salário mínimo. O encontro acontece nesta sexta (3/2), às 10h, no escritório da Presidência em São Paulo
O secretário-geral da Presidência, ministro Gilberto Carvalho, vai conversar separadamente com cada uma das seis centrais sindicais antes da reunião geral marcada para sexta-feira (4), quando deverá ser fechado o acordo sobre o reajuste do salário mínimo. A conversa nesta quarta-feira foi com a Força Sindical e contou com a participação do ministro da Fazenda, Guido Mantega.
As centrais sindicais se reúnem novamente nesta semana com integrantes do governo federal para retomar as negociações sobre o aumento do salário mínimo. As centrais pedem aumento para R$ 580 e o governo quer manter o valor de R$ 545.
Matéria modificada para correção de informações
O deputado federal Assis Melo (PCdoB-RS) já tomou as primeiras medidas para reafirmar compromissos com as pautas dos trabalhadores. Assis assinou emenda modificativa individual à Medida Provisória (MP) do governo por salário de R$ 580,00, conforme defendem as centrais sindicais. A emenda tem por objetivo assegurar reajuste de 7,4% ao salário mínimo.
O presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra, admitiu que a votação do salário mínimo de R$ 540 será o primeiro embate do governo da presidente Dilma Rousseff no Senado. Segundo ele, apesar de contar com uma base de sustentação em tese melhor que a do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente terá que enfrentar temas que geralmente são muito polêmicos.