Em 2023, ficará em R$ 1.294, sem aumento acima da inflação.
O morador de São Paulo, cuja remuneração equivale ao salário mínimo de R$ 1.212,00, precisou trabalhar durante 138 horas e 10 minutos somente para comprar os alimentos em março de 2022.
Cálculo é feito pelo Dieese, com base na cesta básica mais cara do país e deve bancar despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência de uma família com 4 pessoas.
De acordo com a proposta de Perpétua Almeida, o reajuste é baseado na Política Nacional de Valorização do Salário Mínimo, extinta no começo do governo do presidente Jair Bolsonaro
Valor vai se distanciando do ideal, desde que Bolsonaro acabou com a política de valorização do salário mínimo implantada pelo governo Lula.
Preços dos alimentos básicos, principalmente os que são commodities, seguiram elevados em 2021
Quando assumiu a Presidência, o valor da cesta básica correspondia a 46,59% do salário mínimo e um trabalhador de São Paulo precisava de um total de 102h50 para adquirir os alimentos básicos para a sobrevivência de um adulto. Três anos depois, a cesta já custa o equivalente a 59,52% e a sua aquisição demanda uma jornada de trabalho de 128h20, ou seja, de 25h30 a mais.
Rendimento básico só é pior no México, segundo revela estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br.
A projeção do Dieese é que o custo mensal para um adulto se alimentar ficará em torno de R$ 700 na capital paulista em janeiro, segundo informa a BBC News Brasil.
Com a elevação da proposta, levando-se em conta as estimativas da inflação para 2021, o trabalhador e a trabalhadora que recebem um salário mínimo não terão ganho real no ano que vem
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Sindicalista comenta que, mesmo com aumento muito superior ao proposto pelo governo Bolsonaro, salário mínimo previsto no Orçamento em R$ 1.210, ainda é inferior à inflação do período.