Subiu para 13 o número de mortos entre a noite de ontem e a manhã desta sexta-feira (9) na região metropolitana de São Paulo. Os crimes aconteceram nas zonas sul e leste da capital e nas cidades de Santo André e Santana de Parnaíba. Outras oito pessoas ficaram feridas. Somente entre às 19h30 de quinta e a 0h30 de sexta, 11 pessoas morreram.
O governo de São Paulo transferiu ontem dois integrantes da facção criminosa PCC para um presídio de segurança máxima. A remoção ocorreu após investigação da Polícia Federal descobrir que eles comandavam ações criminosas de dentro da prisão onde estavam.
O governo paulista permanece apostando na chamada Operação Saturação – ocupação ostensiva por policiais militares de áreas onde há presença do crime organizado. A primeira comunidade ocupada por policiais foi Paraisópolis (zona sul). Agora, outras três favelas da Grande São Paulo devem fazer parte da operação: favela São Rafael, em Guarulhos; Jardim Damasceno (zona norte) e em Santa Inês (leste).
Em um momento em que a região metropolitana de São Paulo – e, sobretudo, a capital paulista – vive um clima do mais puro terror ao menos em suas regiões periféricas e nas cidades do entorno, vale uma análise sobre uma parcela dessa sociedade que, tal qual a imprensa local, caiu em um dos mais escandalosos contos do vigário.
Por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania
Desde o início de setembro até a manhã desta segunda-feira, 5 de novembro, quase 300 civis foram assassinados na grande São Paulo. Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de cerca de 90% no número de assassinatos. Ao longo deste ano, foram 89 policiais militares mortos, a maioria fora de serviço.
Nesta terça-feira (6) um dos cartões postais de São Paulo, O Viaduto do Chá, completa 120 anos. Projeto de estrutura metálica e de origem alemã, a obra foi realizada pela "Companhia Paulista do Viaducto do Chá" e tinha como objetivo ligar o antigo centro da cidade de São Paulo ao lado novo da capital.
O deputado Protógenes Queiroz (PCdoB-SP) requereu à Comissão de Segurança Pública da Câmara a realização de audiência pública para debater a crise da segurança pública em São Paulo, que já matou quase cem policiais. “Queremos o aprofundamento da discussão para buscar uma solução eficaz que ponha fim à crise da segurança pública no estado de São Paulo”, afirmou o deputado.
Três mulheres, sendo uma mulher grávida de seis meses, morreram por conta de um acidente com um bonde turístico em Santo Antônio do Pinhal (a 171 km de São Paulo), no sábado (3). O bebê também não resistiu. Em nota, a empresa do Estado Estrada de Ferro Campos do Jordão, cujo serviço de transporte de passageiros está sob a direção da Secretaria de Turismo do Estado de São Paulo, lamentou o fato. Não havia cinto de segurança disponível no veículo.
A promotora pública Karina Keiko Kamei cobrou da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano (CDHU) o projeto habitacional e o estudo de impacto social de obras nas favelas Comando e Buraco Quente, na região do Jardim Aeroporto, zona sul de São Paulo.
Nesta semana, cerca de 600 policiais militares invadiram as favelas de Paraisópolis (zona sul), Funerária (zona norte) e São Remo (zona oeste). O objetivo da ação, segundo a polícia, é prender assassinos de policiais, apreender drogas e conter a onda de violência nas periferias de São Paulo.
Após recusas, governo de São Paulo cede e aceita ajuda do governo federal para para conter a onda de violência no Estado. Por telefone, na tarde desta quinta-feira (1°), a presidenta Dilma Rousseff sugeriu ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) que o governo federal e o governo de São Paulo atuassem juntos.
Na tarde desta segunda-feira, o Grupo Estado tornou oficial o fechamento do jornal Tarde, no qual trabalham hoje 44 jornalistas. A última edição circula em 31 de outubro, e na terça-feira (30) é o último dia de trabalho da redação. A reação dos jornalistas do JT, em conjunto com o sindicato da categoria, desde que a informação sobre o fim do jornal vazou há duas semanas, conseguiu barrar as demissões por um período de um mês, para que haja uma negociação entre as partes.