No dia 25 de maio deste ano, a imprensa internacional noticiou um violento massacre ocorrido na cidade de Houla, No último 25 de maio, a imprensa internacional noticiou um violento massacre ocorrido na cidade de Houla, no oeste da Síria. No total, 108 pessoas teriam sido mortas, boa parte delas executadas, sendo 34 mulheres e 49 crianças. Foi a senha para que a ONU e as potências ocidentais aumentassem a pressão sobre o governo de Bashar Al Assad, rapidamente responsabilizado pela matança.
As forças do governo sírio enfrentaram nesta segunda-feira (18) novas tentativas de infiltração de grupos armados irregulamente originários do Líbano e Turquia, informou uma fonte oficial.
A versão oficial é de que nesta madrugada de segunda-feira um grande número de pessoas tentou invadir o país pela zona de Talkalakh, na la provincia de Homs, limítrofe com Líbano e distante cerca de 162 quilômetros da capital Damasco.
E um comunicado emitido neste sábado (16), o general Robert Mood, chefe da missão de observação da ONU na Síria, anunciou a suspensão temporária dos trabalhos da organização no país.
A Síria permanece nesta sexta-feira (15) em alerta contra a ameaça de uma agressão virtual e midiática anunciada por seus inimigos no exterior para incitar à violência e ao caos no país.
Uma denúncia sobre a cumplicidade de agências da ONU na escalada de terror promovida pela mídia imperialista contra a Síria aponta que apenas fontes de um só lado e pouco críveis são ouvidas.
Vários meios de comunicação revelaram nesta quinta-feira (14) que mercenários espanhóis participaram e morreram em ações armadas terroristas na Síria.
O massacre de Al-Houla na Síria foi, como cada vez mais provas apontam, um hediondo crime, concebido e executado por grupos terroristas armados a partir do exterior, com o objetivo de ser atribuído às forças militares e de segurança sírias. O seu propósito foi apenas um, subir um degrau mais na escalada de violência interna e prosseguir a agenda, claramente gerida por Washington, de destruição do plano Annan.
Por Ângelo Alves*
O porta-voz oficial das Nações Unidas, Martin Nesirky, esclareceu nesta quarta-feira (13) que não corresponde a ele nem à ONU determinar ou caracterizar formalmente a natureza do conflito na Síria.
O ministro russo do Exterior, Serguei Lavrov, viajará nesta quarta (13) a Teerã com a missão de abordar a possível participação iraniana em uma conferência internacional em Moscou sobre a Síria.
O Ministério de Assuntos Exteriores e Imigrantes da Síria pediu objetividade à ONU e manifestou estranheza pelas declarações de altos funcionários dessa organização, que declarou, nesta quarta-feira (13), a existência de uma guerra civil no país.
Os sírios estão na expectativa sobre uma reunião internacional convocada pela Rússia e as negociações em marcha para atingir uma solução à crise que vive este país. Nesse sentido, a mídia destaca a visita que o chanceler russo, Sergei Lavrov, faz ao Irã nesta quarta para discutir a situação na Síria e os preparativos da reunião dos países do G-6 em torno do programa nuclear do Irã.
O governo da Síria denunciou nesta terça-feira (12) os Estados Unidos por fomentarem a ação de grupos terroristas e de ingerência nos assuntos internos do país.