Entidades de várias frentes dos movimentos sociais do Ceará realizam nesta quarta-feira (04/09), um ato público contra a espionagem norte-americana, em defesa da soberania dos povos, principalmente ao povo Sírio, e pela paz. A manifestação será na Praça do Ferreira, a partir das 16h.
Em um comunicado da União Geral das Mulheres da Síria divulgado nesta terça-feira em língua portuguesa, a organização condena as tentativas do imperialismo de convencer a opinião pública mundial de que armas químicas teriam sido utilizadas pelo governo do país, afirmando que, na realidade, as elgações são mais uma mentira que os Estados Unidos e seus aliados utilizam para subjugar pelas armas uma nação soberana.
A próxima sexta-feira, dia 06 de setembro, será marcada pelo grito coletivo pela paz. Manifestantes e ativistas contrários à guerra na Síria, imposta por Barack Obama, presidente dos Estados Unidos se concentrarão em frente ao Theatro Municipal de São Paulo, que fica no centro da cidade, a partir das 17 horas.
Em entrevista ao jornal O Estado de Minas, no último domingo (1º/9), o professor Luiz Alberto de Vianna Moniz Bandeira é um dos que coloca em xeque os relatos sobre o ataque químico na Síria.
Em declaração dada à imprensa na Casa Branca nesta terça-feira (3), o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, voltou a defender uma ação militar contra Bashar al-Assad e disse ter um plano de apoio aos opositores do governo sírio. O líder norte-americano também reiterou que seria uma “operação limitada”, sem envolver soldados em solo.
Rússia tem provas de que o ataque com armas químicas nos arredores de Damasco em 21 de agosto foi perpetrado pela oposição ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad, afirmou nesta terça-feira(3) em Moscou o embaixador sírio no país, Riad Haddad.
O presidente sírio, Bashar al-Assad, reiterou a negativa de que suas forças utilizaram armas químicas contra os opositores e chamou os Estados Unidos e França a mostrar uma só prova dessas acusações.
O ministro das Relações Exteriores, Luiz Alberto Figueiredo Machado, criticou nesta segunda-feira (2) o que chamou de "paralisia" do Conselho de Segurança das Nações Unidas na busca por uma solução negociada para encerrar o impasse na Síria.
A Venezuela e o Irã declararam, neste domingo (1º), que farão os esforços necessários para que o Movimento dos Países Não-Alinhados (Mnoal) se una às tentativas internacionais para impedir um ataque militar à Síria, como foi anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.
Porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da República Islâmica do Irã, Marzieh Afjam afirma que a postura da Liga Árabe (LA) sobre a Síria, de condenação ao governo do presidente Bashar Al-Assad nas alegações de uso de armas químicas, é “política e antecipada”. A porta-voz, em declarações nesta segunda-feira (2), referia-se ao comunicado da Liga após um encontro de chanceleres no domingo (1º/9).
Documento da diplomacia estadunidense aponta quais as fragilidades a serem aproveitadas para tirar presidente sírio do poder e derrubar um dos governos soberanos da região.
O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz – núcleo do Ceará considera “inaceitável” o argumento dos Estados Unidos de uso de armas químicas para justificar uma intervenção na Síria. A entidade já organiza uma reunião e deverá lançar uma nota contra a intervenção liderada por Barack Obama no país.