O Grande Mufti da República Árabe Síria, Ahmad Badr Al-Din Hassoun, afirmou na quinta-feira (27) que a feroz guerra desencadeada contra o país atenta contra sua história, cultura e diversidade cultural, espiritual e étnica.
O portal da Organização das Nações Unidas informou nesta quinta-feira (27) que o Conselho de Segurança estendeu o mandato da Força da ONU para a Observação do Desengajamento (UNDOF, na sigla em inglês) nas Colinas de Golã, mantendo uma zona desmilitarizada entre a Síria e Israel, (com um mandato de "manutenção da paz"), para que a missão em crise dure mais seis meses.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
O ministro de Relações Exteriores e de Emigrantes da Síria, Walid al-Moalem, confirmou nesta terça-feira (25) o compromisso do governo em participar da conferência internacional de diálogo em Genebra, mas advertiu que não negociará a soberania nacional.
Ribal Assad, primo e crítico do presidente Bashar Al-Assad, da Síria, disse que as forças lutando contra o governo constitucional são dominadas por extremistas islamistas “piores que nazistas”, e que os Estados Unidos devem parar de armá-los. A mensagem foi dada nesta terça-feira (25), durante uma reunião em Nova York, e incluiu advertências à Turquia e a Israel.
Os complôs estrangeiros causam a discórdia e os conflitos regionais e sectários entre os muçulmanos, afirmou nesta terça-feira (25) o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores do Irã, Said Abas Araqchi, durante a sua coletiva de imprensa semanal. Araqchi assegurou que Israel “aviva a chama da discórdia” religiosa e sectária, que favorece os objetivos dos inimigos da comunidade islâmica.
O ministro de Relações Exteriores e Emigrados da Síria, Walid al-Moalem, confirmou nesta segunda-feira (24) o compromisso do governo sírio para assistir à conferência internacional de diálogo de Genebra, ainda que tenha advertido que não será negociada a soberania nacional, ou seja, a demissão do presidente sírio Bashar Al-Assad, como exige a Coalizão Nacional das Forças da Revolução e da Oposição Síria (CNFROS), que diz representar a oposição.
Um dirigente da oposição síria condenou, neste domingo (23), a decisão da Conferência de “Amigos da Síria” (como autodenominam países vizinhos e ocidentais que fomentam a violência interna no país) de enviar mais armas aos rebeldes sírios, decisão que os Estados Unidos e outros membros do Grupo dos Oito (G8) não conseguiram obter na sua cimeira, na semana passada, por interferência da Rússia, também membro do grupo.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) informou neste domingo (23) que o número de sírios deslocados que se viram obrigados a abandonar o seu país com destino ao Líbano superou os 553.000, o que representa um aumento de 23.000 pessoas durante a semana passada. Ao atravessar as fronteiras do seu país, os que buscam afastar-se da violência armada são categorizados como refugiados.
O setor de Transporte na Síria soma hoje perdas avaliadas em quatro bilhões de libras sírias – mais de US$ 40 milhões –, devido ao conflito armado, segundo cifras oficiais.
A Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) tem treinado secretamente terroristas sírios, ensinando-os a usar armas antitanque e antiaérea desde o ano passado, informou na última sexta-feira (21) o jornal 'Los Angeles Times'.
Os participantes da reunião ministerial do grupo de "Amigos da Síria" decidiram aumentar a ajuda à "oposição" síria, informou o primerio-ministro do Qatar, xeque Hamad bin Jassim Al Thani.
O membro da Comissão de Segurança Nacional e Política Exterior do Parlamento do Irã (Mayles), Mohamad Saleh Yokar, sustentou nesta sexta-feira (21) que o estabelecimento de uma zona de exclusão aérea na Síria viola flagrantemente o direito internacional. Após trabalhar sobre a possibilidade, Yokar disse que os países ocidentais, especialmente os Estados Unidos, buscam desequilibrar o poder regional a favor do regime de Israel.