A vitória do Exército Árabe Sírio na região central de Qusseir representa um golpe fulminante aos grupos mercenários que tentam derrubar o governo, ao cortar uma das principais vias de abastecimento militar do exterior.
Por Luis Brizuela Brínguez, na agência Prensa Latina
Destacamentos das forças armadas da Síria eliminaram nesta quinta-feira (6) grupos de terroristas e mercenários que atacaram e tentaram se apoderar do posto de fronteira de Quneitra, na região das Colinas de Golã, ocupada por Israel.
A reunião internacional sobre a Síria, programada para acontecer na cidade suíça de Genebra, terá que esperar até julho, devido a "dificuldades diplomáticas", de acordo com o mediador da Organização das Nações Unidas (ONU), Lakhdar Brahimi, que deu declarações nesta quinta-feira (6). O grupo que diz representar a oposição ao governo do presidente sírio Bashar Al-Assad já tinha indicado também que não participaria da conferência, a menos que ela incluísse a demissão do presidente.
Segundo dados do Pacto Militar do Atlântico Norte, a Otan, publicados pelo diário The World Tribune, o presidente sírio, Bashar al-Assad, está vencendo a guerra contra a oposição – grupos de terroristas e mercenários apoiados a partir do exterior – com o apoio de 70% da população do país.
As forças de segurança sírias, durante uma operação de inteligência nos arredores da capital Damasco, eliminaram vários rebeldes de grupos armados, que desempenhavam ações de terrorismo na região. As informações foram dadas nesta quarta-feira (5), pela agência de notícias estatal da Síria, Sana. Na operação, as forças armadas conseguiram retomar o controle de uma importante cidade Al-Qusair, perto da fronteira com o Líbano, onde recebiam apoio do movimento de resistência libanês Hezbolá.
O Bundesnachrichtendienst (BND, serviço de espionagem externa da Alemanha), reviu radicalmente a sua estimativa sobre a situação na Síria, segundo revela a revista germânica Spiegel Online.
O jornal libanês Ad-Diyar informou nesta segunda-feira (3) que os terroristas que agem na Síria planejavam derrubar o avião do presidente do país, Bashar al-Assad, com foguetes, durante o procedimento de aterrisagem no aeroporto de Latakia.
Autoridades turcas detiveram dois membros da organização radical islâmica síria Frente al-Nusra, que portavam dois quilogramas de gás Sarin, informou nesta sexta-feira (31) a imprensa local.
O enviado da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Síria Lakhdar Brahimi e o subsecretário-geral para Assuntos Políticos Jeffrey Feltman representarão a instituição mundial na “Conferência de Genebra 2”, que será planejada em detalhe em 5 de junho em em uma reunião entre a ONU, a Rússia e os EUA. As informações sobre a decisão de realizar a conferência, a partir da iniciativa conjunta da Rússia e dos EUA, foram emitidas nesta quinta-feira (30), através de um comunicado da ONU.
O embaixador iraniano no Líbano Qazanfar Roknabadi deu declarações nesta sexta-feira (31) em Beirute, capital libanesa, à emissora da Arábia Saudita Al-Arabiya, tratando da crise na vizinha Síria. Além disso, falou do importante papel do Irã para a unidade islâmica, abordando a instrumentalização deste tema por grupos rebeldes armados que espalham a violência.
A Coalizão Nacional Síria (CNS), que alega representar a oposição do país, afirmou nesta quinta-feira (30) que planeja boicotar a Conferência de Genebra 2, a ser realizada no começo de junho. A reunião foi planejada como uma conferência internacional que envolveria todas as partes do conflito sírio, os países vizinhos e importantes atores internacionais, e é impulsionada pela Rússia e pelos EUA, a partir do Compromisso de Genebra, assinado em 2012 para dar espaço ao diálogo político.
A China criticou nesta quarta-feira (29) a suspensão do embargo de armas da União Europeia (UE) aos grupos armados na Síria, e sublinhou novamente a solução política dialogada como a única via para finalizar a crise instalada no país. Durante uma coletiva de imprensa celebrada em Amã, capital da Jordânia, o enviado especial da China para o Oriente Médio Wu Sike afirmou que o seu país rechaça o envio de armas aos grupos armados na Síria, já que isso só agravará a situação da população.