Empresa que distribui energia para a capital paulista e parte da região metropolitana deve reduzir em 2,17% as tarifas em residências e em 3,52% em indústrias e grandes comércios
Conta de luz vai subir quase 7% com nova taxa de ‘escassez hídrica’. Desconto a quem poupar energia será pago pelos próprios consumidores
Empresa que pratica os menores preços do mercado de geração de energia passaria por um processo de descotização que aumentaria substancialmente estes preços por 30 anos
O aumento de 9% nas contas de energia, devido ao pagamento de uma indenização às empresas transmissoras de energia, informado nesta quarta-feira pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), será questionado na Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados. A afirmação é do deputado federal Chico Lopes (PCdoB), integrante da Comissão, que avalia que o consumidor não pode pagar a conta dessa indenização, pois já é penalizado com o alto preço da energia elétrica.
O presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, critica previsões erradas dos “profetas do apocalipse” sobre o setor elétrico e garante que queda de tarifas promovida pela presidente Dilma Rousseff é permanente.
A Comissão de Minas e Energia vai discutir, em audiência pública nesta quarta-feira (2), o novo erro no cálculo dos reajustes anuais da tarifa de energia elétrica. No começo de setembro, os deputados que pediram a audiência, pediram ao Tribunal de Contas da União (TCU) que fosse realizada uma auditoria para verificar a existência de alguma ilegalidade.
A ministra Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil da Presidência da República, anunciou que o conteúdo da Medida Provisória (MP), aprovada pela Câmara dos Deputados, que viabiliza a redução da conta de luz e vence nesta segunda-feira (3), será colocado como emenda à MP que trata da desoneração da cesta básica e pode ser votada até 5 de julho. O Senado se recusou a votar a MP porque recebeu a matréria com menos de sete dias para o final da vigência.
Orador da sessão plenária desta terça-feira (21), o deputado estadual Lula Morais (PCdoB) comentou a retirada da emenda do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) da Medida Provisória (MP) 605, que trata sobre a Conta de Desenvolvimento Energético e estabelece seus objetivos. O propósito da MP é garantir a redução das tarifas de energia.
O deputado Osmar Júnior (PCdoB-PI) se comprometeu a defender junto a Agência Nacional de Energia Elétrica (Anel) e ao Governo do Piauí solução para o alto valor da conta de energia paga nos projetos de irrigação do Piauí. Esta semana ele se encontrou com representantes dos irrigantes de Platôs de Guadalupe e Tabuleiros Litorâneos e diretores da Eletrobrás para tratar da revisão da tarifa de energia.
As datas de leitura dos relógios são distribuídas ao longo do mês e, por isso, os consumidores só perceberão integralmente a redução do preço da energia elétrica – determinada pelo governo – após um ciclo completo de cobrança com as novas tarifas. A partir de 25 de fevereiro, todas as contas já perceberão os benefícios completos da tarifa reduzida.
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, em pronunciamento, que, a partir desta quinta-feira (24), passará a vigorar a redução de 18% na tarifa de energia para os consumidores residenciais. Para o comércio e a indústria, a diminuição será de até 32%. O corte é ainda maior do que o anunciado pela presidenta em setembro de 2012: 16,2% para residências e até 28% para a indústria.
A presidenta Dilma Rousseff deve anunciar hoje (23) à noite, em pronunciamento em rede nacional, que a redução no preço da energia para os consumidores brasileiros deve ser de até 18% para as residências e de até 32% para as indústrias. A informação é do diretor da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino.