O relator do Orçamento, senador Márcio Bittar (MDB-AC) cortou despesas obrigatórias da ordem de R$26,5 bilhões para acomodar volume recorde de emendas parlamentares
Todos os outros servidores públicos do país tiveram os salários congelados com a aprovação da PEC Emergencial
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A pandemia escancarou como esse teto é danoso e é bom relembrar que a economia tupiniquim estava estagnada, mesmo antes dos efeitos catastróficos da praga.
Em live do Valor Econômico, Armínio Fraga disse também que parte do empresariado já não apoia Jair Bolsonaro. Segundo ele, “caiu a ficha” de que situação não é sustentável.
Até economistas ortodoxos defendem a continuidade do auxílio emergencial e “correções” no teto de gastos, como medidas econômicas elementares no momento.
Na esteira do grave drama social com a pandemia do novo coronavírus, a palavra de ordem para 2021 é incerteza. Tudo dependerá da acomodação política.
Raul Velloso, economista ortodoxo e especialista em contas públicas, disse que demais países estão emitindo moeda e que Brasil busca soluções “difíceis”.
Paulo Guedes sabe que, passadas as eleições, será o momento de decidir questões em suspenso. O ministro grita porque seu time é o mais fraco.
Será muito difícil implantar um programa social robusto com a rigidez imposta pelo teto de gastos, que limita a alta do gasto público à inflação até 2036.
Nelson Barbosa, ex-ministro da Fazenda no governo Dilma, disse que insistir no teto de gastos vai agravar a crise no país. Segundo ele, essa política não encontra amparo nem no Fundo Monetário Internacional
O piso emergencial social garantiria recursos mínimos para saúde, educação, segurança alimentar e assistência social. Para 2021, orçamento necessário estimado seria R$ 665 bilhões.