O custo do pagamento do auxílio emergencial é de R$ 50 bilhões mensais. Para se ter uma ideia, o custo do Bolsa Família é de R$ 32 bilhões ao ano, o que dá cerca de R$ 2,5 bilhões ao mês.
Há várias alternativas para manter o controle de gastos sem arriscar a vida de milhões
Para deputadas do PCdoB, Brasil vai, mais uma vez, na contramão do mundo e se ajoelha ao mercado financeiro, ao reafirmar compromisso com teto de gastos
Para Guilherme Mello, da Unicamp, Paulo Guedes percebeu que não conseguirá segurar a flexibilização do teto de gastos e decidiu cobrar preço alto, exigindo o avanço de suas pautas.
Segundo Paulo Kliass, Guedes está mais fraco em disputa interna. Se tivesse entregado resultados prometidos, teria mais força para se impor a Jair Bolsonaro.
Fiasco da política econômica joga pressão sobre Guedes, já que a crise e o desemprego devem crescer neste segundo semestre
Proposta de cortar investimentos na Saúde foi feita por Jair Bolsonaro (sem partido), regatando projeto de Michel Temer (MDB)
Entidade publicou nota contestando reportagem do Jornal Nacional, que tentou atribuir aos gastos com servidores a falta de investimentos em saúde e educação.
Lançada pelo Conselho Nacional de Saúde (CNS), petição reivindica orçamento mínimo de R$ 167,8 bilhões em 2021 e revogação do teto de gastos públicos.
Em meio à pandemia, e com o desespero de Bolsonaro por um programa social que leve a marca de seu governo – ele pensa em substituir o Bolsa Família pelo Renda Brasil – crescem as tentativas de flexibilizar a regra, muitas delas partindo de integrantes do próprio Executivo.
O engajamento multipartidário mostra que ela é a política pública com o maior potencial de angariar o apoio da sociedade, dos políticos, independentemente das ações do governo Bolsonaro
Eis que os liberais brasileiros mordem seu próprio rabo. Afirmaram por anos que o Estado precisava cortar o gasto social, para equilibrar suas finanças. Agora, diante do fracasso da teoria, querem a Reforma Tributária – desde que não afete as elites.