O ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal foi ouvido pelo ministro do TSE Benedito Gonçalves
O sinal mais claro disso foi enviado pelo TSE ao decidir, por unanimidade, incluir a chamada “minuta do golpe” numa ação contra o ex-presidente
Pelo documento, o ex-presidente decretaria Estado de Defesa no TSE, anularia a eleição e afastaria os ministros daquela Corte
Para ministro Benedito Gonçalves, documento que pretendia mudar o resultado do pleito tem conexão com a fala de Bolsonaro a embaixadores contra o sistema eleitoral
O ex-presidente tem até está quarta-feira (25) para dar explicação sobre uma publicação golpista, feita dois dias depois dos atos de depredação em Brasília
Corregedor Bendito Gonçalves considerou que há evidências de que o ex-presidente usou a estrutura do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada em atos de campanha
Benedito Gonçalves incluiu o documento em ação que pede a cassação dos direitos políticos de Bolsonaro.
Partido de Bolsonaro entende que documento na casa de ex-ministro será utilizado para torná-lo inelegível; núcleo do ex-presidente teme fala de Torres em depoimento.
De acordo com a Folha de S.Paulo, objetivo do decreto era “instaurar estado de defesa na sede do TSE” logo após o pleito de outubro passado, no qual Lula derrotou Bolsonaro e foi eleito presidente.
Fim do foro privilegiado pode levar ações relativas ao ex-presidente para primeira instância. Advogados do PL consideram haver 30 ações só no TSE que podem torná-lo inelegível
Plenário do Tribunal referendou decisão de ministro em manter na Corte a ação e deverá ouvir ministros; em julho, Bolsonaro reuniu embaixadores no Planalto e atacou o sistema eleitoral.
O documento é indispensável para a posse, uma vez que é a confirmação de que os eleitos cumpriram todas as exigências previstas na legislação eleitoral