Entidades nacionais e mundiais denunciam o golpe de Estado na Bolívia contra o governo Evo Morales. Liderado pelas Forças Armadas bolivianas, a manobra levou à renúncia não só de Evo, que foi reeleito presidente no mês passado – mas também de seu vice, Álvaro Linera, e dos presidentes do Senado e da Câmara dos Deputados. No Brasil, entidades estudantis e sindicais repudiaram o golpe. O Conselho Mundial da Paz (CMP), presidido pela brasileira Socorro Gomes, também se manifestou.
A União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes) realiza em São Paulo, de 17 a 20 de outubro, três encontros nacionais, encarados pela entidade como “Revoltas de Estudantes”. Com o objetivo de organizar a luta dos alunos que ocuparam as ruas contra os cortes de verbas e os ataques do governo Bolsonaro à educação, serão realizados o 14º Encontro Nacional de Escolas Técnicas (Enet), o 17º Conselho Nacional de Entidades Gerais (Coneg) e o 5º Encontro Nacional de Mulheres Estudantes (EME).
A UNE (União Nacional dos Estudantes), a Ubes (União Brasileira dos Estudantes Secundaristas) e a ANPG (Associação Nacional de Pós-Graduandos) promovem neste sábado, feriado de 7 de Setembro, um Dia de Luto em todo o País. Na data que celebra a independência do Brasil, as entidades estudantis chamam os brasileiros a saírem às ruas de preto, num protesto em defesa da Amazônia e da Educação. Na mesma data, ocorrerá o Grito dos Excluídos 2019. Confira os locais onde haverá manifestações.
Até sexta-feira (6), o governo federal deve publicar uma medida provisória para criar uma carteira de identidade digital para estudantes, batizada de MP da liberdade estudantil. O anúncio foi alvo de crítica de deputados do PCdoB, que veem na medida uma tentativa de retaliação do governo às entidades estudantis que têm liderado manifestações contra os desmontes de Bolsonaro na educação.
Por Christiane Peres, do PCdoB na Câmara
O 3º Grande Ato Nacional em Defesa da Educação, nesta terça-feira (13), levou 1,5 milhão de manifestantes às ruas de 205 cidades do País, conforme a UNE (União Nacional dos Estudantes). Na principal manifestação, em São Paulo, 100 mil pessoas saíram em caminhada do Masp, na Avenida Paulista, até a Praça da República. Em Brasília, houve uma marcha unificada com as mulheres indígenas ali acampadas. As entidades estudantis anunciaram, no começo da noite, a data do próximo ato: 7 de setembro.
Governos reacionários têm como uma de suas características a tentativa de mudar a história, apagar as torturas, brutalidades e desumanidades cometidas contra o povo. Como não podem mudar o presente (para melhor, porque sempre pode piorar), tentam mudar o passado, recontando a história sob o ponto de vista dos algozes, negando, minimizando ou justificando as atrocidades que a história não consegue apagar.
Por Pedro Gorki*
As inscrições para o Fies (Fundo de Financiamento Estudantil) serão abertas nesta terça-feira (25), bem como para o P-Fies (Programa de Financiamento Estudantil). O cadastro deve ser feito pela internet – o prazo-limite é 1º de julho.
Após comemorar o impacto dos atos da Greve Nacional da Educação na última quarta-feira (15), com um milhão de manifestantes em cerca de 200 cidades brasileiras, o movimento estudantil assumiu o objetivo de ampliar o volume dos próximos protestos.
Em vídeo, o presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaritas, Pedro Gorki, conclama os estudantes a lutarem contra os cortes anunciados pelo governo Bolsonaro a rede federal de ensino, como as escolas, institutos, centros técnicos, profissionais e de pesquisa. A campanha "tira a mão" inclui vídeos, memes e cards e o objetivo é chegar a cada estudante da escola pública, denunciar os cortes na educação pública e tentar barrar os retrocessos.
Diante da crise que a Educação brasileira enfrenta com o colombiano Vélez Rodríguez à frente do comando do Ministério da Educação (MEC), entidades estudantis como a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), convocam os estudantes para participarem da campanha "Veléz não Fica, Fora Vélez".
Com diversas bandeiras empunhadas e um coro único: "Vai avançar a unidade popular". Foi assim que a 11ª Bienal da União Nacional dos Estudantes (UNE) encerrou, neste domingo (10), em Salvador. A plenária final divulgou uma carta unificada com as diretrizes para as lutas do movimento estudantil para o enfrentamento dos retrocessos promovidos pelo governo Bolsonaro, com um objetivo principal: a união do setor progressista.
Por Felipe Mascari, da RBA
Em clima de resistência na defesa por uma educação pública, gratuita e de qualidade, a União Metropolitana dos Estudantes Secundaristas – UMES/Natal realiza nos dias 7 e 8 de dezembro no IFRN – São Gonçalo do Amarante o seu 20º Congresso.